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Após sétimo lugar, Zanetti revela: ‘não tinha expectativa de medalha’

Participando de uma final de argolas com seus principais oponentes, o campeão olímpico afirma que fez o melhor possível neste início de ciclo

Arthur Zanetti termina o Mundial de Montreal em 7º lugar nas argolas
imagem cameraArthur Zanetti soma três medalhas em mundiais Divulgação
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Lance!
Montreal (CAN)
Dia 07/10/2017
18:31
Atualizado em 07/10/2017
19:56

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Após sair muito insatisfeito com o resultado na classificatória para a final das argolas, Arthur Zanetti encerrou a sua série na final deste sábado com um sorriso no rosto. Terminando na sétima colocação com 14,900, o campeão olímpico terminou na sétima colocação. 

- Eu não tinha nenhuma expectativa de medalha, fui para competir, voltar às minhas origens, fazer a competição por mim mesmo. Era fazer o meu melhor possível e é o que eu tinha para hoje. Fiz minha prova. Eu até achei que teria de diminuir um pouco a minha prova para aguentar, mas consegui fazer a minha série oficial até o fim e estou satisfeito por isso. Agora é voltar para casa e trabalhar - afirmou Zanetti, que completa:

- Os outros ginastas estavam melhor preparados. Eu não estou 100%. Fiz minha prova e fiz o meu máximo. É isso que importa.

Arthur tirou longas férias após o exaustivo ciclo olímpico. Além disso, passou por cirurgia no ombro esquerdo e lesionou o antebraço direito em agosto.

- Até quando estou em primeiro não estou satisfeito, porque a gente sempre pode fazer algo melhor na série. Nunca vai estar bom, sempre vai ter algo a melhorar - conta o ginasta que disputou seu quinto mundial.

O brasileiro enfrentou uma prova muito forte nas argolas neste Mundial, de especialistas.

- Os três medalhistas olímpicos estavam aqui e também finalistas em Mundial, um nível muito alto... Azar o meu que não estava no melhor da minha forma - analisou Zanetti, que ainda não tem o planejamento para o próximo ano:

- É difícil falar. Vou trabalhar. No ano que vem começam a mudar os objetivos porque as competições serão classificatórias para os Jogos Olímpicos.

Nas argolas, o grego Eleftherios Petrounias ficou com a medalha de ouro (15,433), o russo Denis Abliazin (15,333) com a prata e o chinês Yang Liu (15,266) com o bronze.

O técnico de Zanetti e coordenador de ginástica artística da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Marcos Goto, disse que o primeiro objetivo foi cumprido, que era alcançar o maior número de finais possíveis. Além de Zanetti nas argolas, o Brasil contou também com Caio Souza na decisão do individual geral masculino, Thaís Fidelis no individual geral feminino e no solo, que será ainda manhã.

- Desde o inicio tínhamos traçado como objetivo vir ao Mundial com os atletas que tinham a possibilidade de estar no maior número de finais e conseguimos cumprir uma parte. Viemos com quatro ginastas, deles três conseguiram finais. Entre eles, dois estão entre os oito melhores do Mundo em um aparelho. A nossa quota para esse início de ciclo foi concluída. Vamos esperar amanhã. O Arthur ainda não está 100% por conta da cirurgia, mas está entre os oito melhores, se mantendo na elite da ginástica - resumiu Goto.

O treinador lembrou que esse está sendo um início importante de ciclo, visando aos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

- Estamos retornando após um ciclo olímpico muito duro, com vários atletas que passaram por cirurgia, inclusive o Arthur (Zanetti) e o (Arthur) Nory, o Chico (Francisco Barretto) que se lesionou antes da competição. Precisamos melhorar e voltar aos 100%. - completou Goto.

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