Arthur Nory e Bia Ferreira vencem pela 1ª vez o Prêmio Brasil Olímpico
Campeões mundiais em 2019, ginasta e boxeadora são considerados os Atletas do Ano. Hugo Calderano, do tênis de mesa, é eleito o Atleta da Torcida em noite de homenagens
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O Prêmio Brasil Olímpico teve vencedores inéditos em 2019. Nesta terça-feira, o ginasta Arthur Nory e a boxeadora Bia Ferreira, campeões mundiais na temporada, conquistaram o prêmio de Atletas do Ano e ficaram com a honraria entregue pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), em cerimônia na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.
Medalhista de ouro na barra fixa no Mundial de Stuttgart (ALE), em outubro, Nory deixou para trás canoísta Isaquias Queiroz, campeão mundial no C1 1.000m, e o surfista Gabriel Medina, que está no Havaí em busca do tricampeonato do Circuito Mundial.
– Estou muito feliz em ser premiado ao lado de Isaquias e Medina, que fizeram um ano incrível. Não é um prêmio só meu, de toda equipe multidisciplinar. Tive que personalizar meu treino e é muito gratificante poder dividir o prêmio com tanta gente. É uma mistura de emoções. Segurei o choro. É muita gratidão por todo mundo que ajudou a conquistar. Agora é comemorar o título, mas a Olimpíada já está chegando – disse o ginasta, bronze no solo na Rio-2016.
Já Bia, que garantiu presença no topo do pódio na categoria até 60kg do Mundial da China, no mesmo dia do título de Nory, superou a esgrimista Nathalie Moellhausen e a nadadora Ana Marcela Cunha, da maratona aquática. Ambas também foram campeãs mundiais em 2019. A boxeadora colocou a modalidade pela primeira vez no patamar dos vencedores da categoria. O ano da baiana teve ainda o ouro no Pan de Lima, em agosto.
– Minha equipe está arrebentando. Estamos bem preparados. Estamos focados e sabemos o que queremos. As mulheres estão dominando. Os homens que me desculpem, mas as mulheres estão arrasando. Fico muito feliz de saber que ganhei contra meninas tão boas, como a Ana Marcela e a Nathalie. O ano foi muito especial, com ouro no Pan e ouro no Mundial – disse Bia.
O técnico Mateus Alves, que teve participação fundamental nas conquistas da baiana, e Renan Dal Zotto, comandante da Seleção Brasileira masculina de vôlei campeã da Copa do Mundo, faturaram o prêmio de melhores treinadores.
Hugo Calderano, do tênis de mesa, foi o escolhido por votação popular o melhor atleta do ano. Ele venceu a disputa com 47% dos votos. A ginasta Flávia Saraiva teve 36,4% e ficou em segundo. O atleta está em competição na China e não pôde comparecer à cerimônia, mas gravou uma mensagem em vídeo.
– Esse prêmio é de todos os atletas e fãs de tênis de mesa do Brasil. E também é de todos os nossos amigos e familiares que aprenderam a gostar do nosso esporte. Muito obrigado a todos vocês que votaram diariamente nessas últimas semanas. Tenho muito orgulho por ter sido escolhido por vocês e é uma grande honra representar o tênis de mesa e o Brasil – afirmou Calderano.
O evento também ficou marcado pela inclusão de seis ídolos do esporte nacional no Hall da Fama do COB: Guilherme Paraense (tiro esportivo), Joaquim Cruz (atletismo), João do Pulo (atletismo), Magic Paula (basquete) Maria Lenk (natação) e Sylvio de Magalhães Padilha (atletismo). O troféu Adhemar Ferreira da Silva foi entregue ao ex-jogador de basquete Oscar Schmidt.
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