Aston Martin surpreende em ofensiva para tirar diretor-técnico da Ferrari na Fórmula 1

Enrico Cardile teria aceitado a proposta de Lawrence Stroll

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Lawrence Stroll quer reforçar a Aston Martin para 2025 (Foto: Jared C. Tilton / AFP)

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Se a investida sobre Adrian Newey ainda não surtiu o efeito desejado, a Aston Martin está prestes a dar um importante golpe na dança das cadeiras entre as peças-chave das equipe do grid da Fórmula 1. De acordo com o site italiano "Formu1a Uno", o atual diretor-técnico da Ferrari, Enrico Cardile, assinou com a equipe de Lawrence Stroll para a temporada 2025.

Cardile começou a colaborar com a equipe de Maranello ainda em 2002, sendo efetivado em 2005. A carreira na Ferrari começou na divisão de GT, sendo transferido para a gestão esportiva em 2016 e, depois, assumindo o posto de designer de veículos no ano seguinte.

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Dali em diante, atuou estreitamente na equipe responsável pelo desenvolvimento da unidade de potência na era híbrida e foi nomeado diretor-técnico na gestão de Mattia Binotto da equipe italiana. Com a chegada de Frédéric Vasseur, passou a administrar também a divisão de chassi, além do setor de aerodinâmica.

Segundo a publicação italiana, a saída de Cardile será suprida por Loïc Serra, ex-diretor de desempenho da Mercedes e que assumirá funções em Maranello a partir de outubro deste ano. O engenheiro francês já havia sido anunciado como chefe de engenharia de desempenho de chassi.

O troca-troca de integrantes dos times técnicos ferveu desde a explosão do Caso Horner, no início do ano, e a tentativa massiva das rivais em roubar membros da Red Bull em meio à crise nos bastidores taurinos. Para completar, a chance rara de ter Newey, de saída confirmada da equipe austríaca no primeiro semestre de 2025, deixou o grid inteiro ouriçado.

Mas enquanto o icônico projetista retarda os planos para o futuro, as equipes seguem em trabalho intenso para montar o melhor esquadrão de olho na próxima mudança de regulamento, em 2026. Ferrari, por exemplo, também arrancou Jérôme D’Ambrosio da Mercedes, tudo para preparar o melhor ambiente para receber Lewis Hamilton no ano que vem. Na Alpine, David Sánchez, antes na McLaren e também com passagens por Maranello, é o novo diretor-técnico.

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Já a Red Bull conseguiu conter a ameaça de êxodo e segurou Pierre Waché, segundo nome mais forte do corpo técnico atual, além de outras figuras importantes, como o diretor-esportivo de longa data, Jonathan Wheatley, e o engenheiro-chefe, Paul Monaghan.

A Fórmula 1 volta de 28 a 30 de junho, na Áustria, a segunda de três corridas em sequência.

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