Astro do skate brasileiro testa positivo para derivado de maconha
Pedro Barros, seis vezes campeão dos X-Games, foi alvo de teste surpresa em evento no início do ano. CBSk afirma que substância é de uso terapêutico e acredita em absolvição
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O brasileiro Pedro Barros, principal nome do skate masculino no país atualmente, testou positivo para uso de um derivado da maconha em exame surpresa feito pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), durante o Oi Park Jam em janeiro, em Itajaí (SC). A informação foi divulgada pelo "Uol" e confirmada pela Confederação Brasileira de Skate (CBSk). A contraprova ainda será aberta.
Outro skatista que foi flagrado no antidoping foi Ítalo Peñarrubia, mas por metilfenidato, estimulante presente em remédios de déficit de atenção.
A pena para esses tipos de casos pode chegar a dois anos de suspensão. Mas a CBSk mostrou otimismo para a absolvição de ambos, por considerar que as substâncias são de uso terapêutico e teriam sido utilizadas sob prescrições médicas.
"À CBSK cumpre informar que o assunto já é de nosso conhecimento e que estamos auxiliando os nossos atletas em todos os aspectos. Estamos confiantes na absolvição de ambos, principalmente porque os exames acusam substâncias de uso terapêutico para as quais os atletas possuem as devidas prescrições médicas. Nos estranha também o fato de a ABCD ter tornado público o assunto antes da abertura da contraprova, contrariando o regimento ao qual estão submetidos. Temos a certeza de que, após todos os procedimentos administrativos, os atletas continuarão exercendo suas atividades normalmente", informou a CBSk, por meio de nota.
Pedro, de 21 anos, é um dos convocados pela confederação para a Seleção Brasileira da modalidade park em 2018. Ele tem no currículo seis medalhas de ouro nos X-Games. No ano passado, o atleta foi um dos cinco indicados ao prêmio do Laureus para os melhores do esporte radical no mundo. Ítalo também está na lista do time verde e amarelo para este ano.
A Agência Mundial Antidoping (Wada) tem debatido sobre a classificação da maconha como doping. A entidade chegou a elevar o nível mínimo da substância para que um resultado seja considerado adverso em competição. Hoje, ele é de 180 ng/mL, abaixo da quantidade encontrada no exame do skatista brasileiro. Para o skate, que fará sua estreia nos Jogos Olímpicos em Tóquio-2020, a regulação desse tipo de substância ainda é uma novidade.
Os atletas ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
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