Brasil consegue feito inédito nos saltos ornamentais no Mundial
Estrante Kawan Pereira, de 17 anos, e o parceiro Isaac Souza, de 20, surpreenderam ao chegarem à disputa por medalhas na plataforma sincronizada. Eles terminaram em 12º
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A medalha não veio, mas o Brasil conseguiu um feito inédito nos saltos ornamentais durante o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, que acontece em Gwangju, na Coreia do Sul. Nesta segunda-feira, o estrante Kawan Pereira, de 17 anos, e o seu parceiro Isaac Souza, de 20, formaram a primeira dupla do país na história a avançar à final na plataforma sincronizada na competição. Eles terminaram a disputa por medalhas na 12ª e última posição.
Nas eliminatórias, os brasileiros avançaram com a 10ª melhor pontuação, 342.06. Das 17 parcerias que iniciaram o Mundial, 12 foram para a decisão. A classificação foi surpreendente, devido à pouca idade dos atletas e do retrospecto negativo dos brasileiros nesta prova.
Na final, eles até aumentaram a pontuação e chegaram a ocupar o décimo lugar, mas falharam na execução de um dos saltos e encerraram a prova em último, com 348.78.
– Foi muito interessante porque foi meu primeiro Mundial adulto. Fiquei satisfeito. Dava para acertar algumas coisinhas, mas foi muito bom. Competir em uma final de Mundial adulto é uma experiência totalmente nova para mim. Sei que é um nível bem alto e gostei dessa sensação. Quero repetir mais vezes – comemorou Kawan.
A prova classificou os três medalhistas para os Jogos de Tóquio-2020. Os chineses Yuan Cao e Aisen Chen ficaram com ouro (486.93), os russos Viktor Minibaev e Aleksandr Bondar levaram a prata (444.60) e os britânicos Thomas Daley e Matthew Lee faturaram o bronze (425.91).
Isaac e Kawan voltarão a competir nesta sexta-feira, na plataforma individual. Nela, os 12 finalistas se classificarão para a Olimpíada de Tóquio-2020.
No mesmo dia, a dupla formada por Luana Lira e Tammy Takagi ficou em 16º nas eliminatórias do trampolim sincronizado, com 242,07 pontos.
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O duelo foi marcado por 21 expulsões no lado brasileiro, em razão das novas regras da modalidade, que visam restringir o contato físico entre os atletas e, com isso, tornar o jogo mais ágil.
– A Itália está entre os três mais cotados para ganhar esse Mundial e a gente já sabia que seria bem difícil. É um time forte, bem preparado. Para a gente foi uma partida importante. Esse time é novo e tivemos muitas expulsões. Foi algo incrível. Não me lembro de ter visto uma coisa assim. Esse era um jogo que nós já sabíamos que não teríamos muitas chances de um resultado bom, mas vamos trabalhar, melhorar, e os próximos dois jogos temos mais possibilidades de jogar mais firme – disse o goleiro Slobodan Soro, capitão do Brasil.
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