Brasil termina o Grand Slam de Osaka de judô sem medalhas
Beatriz Souza (+78kg), Rafael Macedo (90kg) e Rafael Buzacarini (100kg) terminaram em quinto lugar no último dia no Japão<br>
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O Brasil saiu do Grand Slam de Osaka de judô, no Japão, sem medalhas. Neste domingo, no último dia de competições, Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (-100kg) e Beatriz Souza (+ 78kg) chegaram à repescagem e brigaram por pódios, mas perderam as suas disputas pelo bronze. Já o medalhista olímpico, Rafael Silva, na categoria +100kg, caiu na primeira luta.
Representante do Brasil no peso Médio masculino (90kg), Rafael Macedo estreou bem, finzalizando Mattias Kuusik, da Estônia, com um estrangulamento no primeiro minuto de luta.
Nas oitavas, o brasileiro derrotou o holandês Jasper Smink novamente por ippon (dois waza-ari) e avançou às quartas-de-final. Nessa fase, Macedo fez luta equilibrada contra o japonês Shoichiro Mukai. Ambos foram punidos por evitarem a pegada um do outro e, em seguida, o japonês levou uma segunda punição pelo mesmo motivo. Nos minutos finais, Macedo acabou sofrendo outras duas punições, também por evitar a pegada do adversário, e foi desclassificado do combate nas punições (3-2).
Na repescagem, Macedo se impôs e venceu David Klammert, da República Tcheca, por ippon, e avançou à disputa pelo bronze. Na briga pela medalha, porém, o alemão Eduard Trippel conseguiu o ippon sobre Macedo e ficou com a medalha.
O pódio do 90kg ficou com Shoichiro Mukai (JPN) em primeiro, Noel Van T End (NED), em segundo lugar, Trippel (GER) e Sanshiro Murao (JPN), em terceiro.
Rafael Buzacarini foi quem chegou mais longe na competição depois de desempenho perfeito nas preliminares, vencendo sua chave para chegar às semifinais. Ele derrotou o americano L A Smisth III na primeira luta, por waza-ari e foi às oitavas, onde desbancou o atual número um do mundo, vice-campeão mundial e olímpico, Varlam Liparteliani, da Geórgia, com um waza-ari no golden score para vançar às quartas.
A classificação às semifinais veio com vitória sobre o sueco Joakim Dvarby, por ippon.
Para chegar à final, Buzacarini precisaria passar pelo campeão mundial Aaron Wolf, do Japão, mas sofreu um waza-ari e foi para a disputa de bronze.
A luta derradeira pela medalha foi contra o português Jorge Fonseca, que levou a melhor sobre o brasileiro, vencendo o combate por ippon.
O ouro do meio-pesado foi para o japonês Aaron Wolf, que derrotou o canadense Shady Elnahas na final. Os bronzes ficaram com Fonseca e Kentaro Iida, do Japão.
Em sua primeira competição após o Campeonato Mundial de Baku, Rafael Silva enfrentou o alemão Sven Heinle em combate decidio nas punições, com Baby levando três shidos contra dois do alemão.
Atual número 9 do ranking mundial, o brasileiro deve permanecer entre os classificados para o World Masters e encerrar seu ano de 2018 na competição na China, em dezembro.
O título do peso pesado masculino no Japão ficou com o holandês Henk Grol, que derrotou o tcheco Lukas Krpalek na decisão. Os bronzes foram para Kokoro Kageura, do Japão, e Tamerlan Bashaev, da Rússia.
Beatriz Souza (+78kg) retornou ao Circuito Sênior em Osaka um mês após conquistar o vice-campeonato mundial júnior. Estreou com vitória por ippon sobre Gabriella Wood, de Trinidade e Tobago, mas parou na japonesa Akira Sone, nas quartas.
A brasileira recuperou-se em grande estilo na repescagem, com um waza-ari e o ippon sobre a croata Ivana Maranic para chegar à disputa pelo bronze, onde encarou novamente uma atleta do Japão. Após dois minutos de combate com Nami Inamori, Bia sofreu o ippon e terminou em quinto lugar, somando 360 pontos no Ranking.
Ela é a atual número 8 do mundo e também deve se manter entre as classificadas para o World Masters.
A cubana Idalys Ortiz foi a grande campeã do pesado feminino em Osaka, derrotando Akira Sone, do Japão, na final. Os bronzes ficaram com outras duas japonesas: Nami Inamori e Sarah Asahina.
O próximo desafio dos judocas é o o World Masters de Gwangzhou, na China, nos dias 15 e 16 de dezembro. O campeão levará 1.800 pontos no ranking e já começará a temporada 2019 com boa vantagem na corrida pela classificação olímpica rumo a Tóquio 2020.
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