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Carol lamenta derrota na final do Mundial, mas destaca: ‘Grupo sai fortalecido’

Melhor bloqueadora, central brasileira foi escolhida para a equipe ideal do Mundial

Carol vôlei feminino
imagem cameraCarol bateu o recorde de bloqueios em um Campeonato Mundial, foram 59 (Divulgação/CBV)
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Lance!
Apeldoorn (HOL)
Dia 15/10/2022
17:57

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O Brasil foi derrotado pela Sérvia por 3 a 0 na final do Mundial de vôlei. Depois de grande campanha, a central brasileira Carol sai do campeonato de cabeça erguida. Em entrevista ao "SporTV", ela destacou a força do grupo.

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– Das 14 aqui, são pouquíssimas que estão jogando o Mundial pela segunda vez. É o meu terceiro Mundial este ano. A gente tem que ressaltar tudo que esse grupo fez, a entrega que a gente teve, a resiliência, o time realmente se uniu, se fortaleceu – disse.

A central, que liderou a competição em bloqueios, ressaltou a força apresentada pela adversária na final. 

– A gente sabe que teve grandes oportunidades hoje, sabemos que nos dois primeiros sets tivemos oportunidade de fazer uma história diferente. Mas a Sérvia está de parabéns pela partida que fez, a Boskovic realmente fez a diferença – falou Carol, destacando a oposta sérvia que liderou o jogo em pontuação. 

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Por fim, Carol começou a projetar os próximos desafios brasileiros e celebrou o aprendizado deixado pela campanha no Campeonato Mundial. 

– A gente não pode desvalorizar de maneira alguma essa prata. Já é a nossa segunda final (Liga das Nações deste ano), a gente está mostrando a força do grupo, que vem de uma renovação muito grande, é muito jovem, mas tem mostrado muita coragem, confiança e união nos momentos difíceis. Poderíamos ter feito uma história diferente agora, mas vamos com uma bagagem muito grande. Podemos melhorar, fazer diferente, mas o grupo sai ainda mais fortalecido pensando em Paris (Olimpíadas de 2024) – finalizou. 

Ao lado de Gabi e Lorenne, Carol foi a maior pontuadora do Brasil na final: 9 pontos. Ela liderou o Mundial em bloqueios (59) e foi escolhida para a equipe ideal ao lado de Gabi, das italianas Sylla e Danesi e das sérvias Pusic, Drca e Boskovic.

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