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Chuá torce para Bauru no jogo 4 e pede: ‘Deixa que os atletas decidem’

Apresentadores do canal de Youtube mais famoso do basquete brasileiro, Douglas Viegas e Gabriela Neves querem ver a decisão em cinco partidas e fazem apelo para a arbitragem

Douglas Viegas e Gabriela Neves - Canal Chuá
imagem camera(Foto: Eduardo Viana/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 01/06/2016
20:58
Atualizado em 23/06/2016
12:45

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Na segunda parte do bate-papo do LANCE! com os apresentadores do Canal Chuá, sucesso na internet, os apresentadores disseram que vão torcer para Bauru no jogo 4 da final da NBB para que a decisão vá a cinco jogos. Além disso, Douglas Viegas, o “Ninja”, e Gabriela Neves, a “Gabi”, fizeram um apelo aos árbitros: “Deixa que os jogadores decidem”!

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O Canal Chuá cobriu in loco os três primeiros jogos da final da NBB. Ninja e Gabi apontaram o terceiro como o mais legal, mas lamentaram a bola presa marcada de maneira errada no fim da partida, em lance que esfriou a reação de Bauru na partida.

Sobre o duelo, a dupla de youtubers mais famosa do basquete brasileiro falou sobre o duelo de técnicos, sobre os ginásios que recebem as finais e sobre os jogadores da decisão que esperam ver na Olimpíada do Rio.

Confira o bate-papo abaixo:

LANCE!: O que estão achando da experiência de cobrir as finais do NBB? Estão gostando da qualidade dos jogos e dos ginásios?
Gabriela Neves: Está excepcional. A gente foi para Marília, com um ginásio enorme e organização muito boa. No Rio também.
Douglas Viegas: A organização do NBB tem ficado cada vez melhor. Você vê o Jogo das Estrelas, fenomenal.
GN: E a arena, que a gente foi agora no Rio, é maravilhosa. Tudo bem que não era do basquete, era do judô, mas mesmo assim, fizeram a quadra, montaram tudo.

Dos três primeiros jogos da final, qual vocês gostaram mais?
DV: Do último. Para mim, o último.
GN: Eu também, gostei muito.
DV: Esse último foi espetacular. Foi um show de basquete.
GN: Eu gostei do segundo, também.

Vocês concordam que a qualidade técnica do terceiro jogo foi superior à do segundo?
DV:
Tem dois tipos de jogo bonito. Tem o jogo com jogadas plásticas, aquelas jogadas com enterradas, bolas de três, aquelas jogadas fenomenais, e o outro jogo bonito foi o jogo 2. Que é aquele truncado, com porrada. Você vê os caras jogando para ganhar mesmo, se jogando no chão. Toda bola custava. Estava intenso mesmo, você via que a porrada estava comendo. Então, é bonito de ver esse jogo truncado.
GN: Abre sete, recupera…

Acham que a adaptação à quadra pode ter favorecido?
DV: Ah, sem dúvidas.
GN: Mas para os dois lados, né?
DV: Aquele aro lá era meio safado, viu? Meio complicado. Você vê que os caras não estavam conseguindo meter bola.
DN: Faz diferença você estar em um ginásio assim, onde nunca jogou?
DV: Ah, com certeza. É estranho. É estranho porque você está acostumado com aquele aro, você já sabe onde está tudo na quadra. Sabe bonitinho a distância, ali. Mas aquele aro estava diferente, então você vê que no segundo jogo lá o pessoal já estava mais acostumado. Mas o primeiro jogo foi complicado.

O Rafael Luz foi um dos caras que mais melhoraram do jogo 2 para o jogo 3. Acham que ele garantiu a convocação para a Olimpíada nessa final?
GN: Garantido ninguém está, né? Mas tem uma vaga para terceiro armador ali.
DV: A lesão do Ricardo Fischer facilitou muito as coisas para a galera. Mas não tem como falar.
GN: Tem o Deryk também. Ou ele pode chamar alguém mais velho, né? Ninguém sabe quem ele vai chamar.
DV: O Fúlvio estava jogando muito bem, né?
GN: Precisa ver o que o Magnano vai querer de um terceiro armador.
DV: Não tem como a gente prever mesmo.

Vocês tem algum palpite para o jogo deste sábado?
DV: Bauru! Bauru na cabeça. Eu quero que Bauru ganhe. Aqui a gente é 100% parcial (risos).
GN: Eu não dou palpite porque sempre que eu falo acontece o contrário. As pessoas pedem! Eles falam assim: “hoje você torce para o outro time”.

Vão torcer para Bauru para ter jogo 5 ou porque vocês querem vê-los campeões?
DV:
Para ter jogo 5!
GN: É! A gente quer jogo cinco, eu quero voltar para o Rio, pô! (risos) E está bonito, está uma série maravilhosa.
DV: Está lindo de ver. E Bauru merece isso aí, estão jogando demais.

Qual foi a reação de vocês naquela bola presa marcada no fim do jogo 3?
GN:
Foi triste.
DV: Cara, como fã de basquete, a Gabi resumiu perfeitamente: foi triste. Porque é o seguinte: o Flamengo errou a bandeja. Então, você não recompensa quem erra. Não! Eu recompenso o cara que está agressivo, não quem errou. O Hettsheimeir pegou o rebote e ninguém encostou nele, e o Flamengo não estava nem batendo para não darem falta. Nada garantia que o Bauru ia lá e ia fazer a cesta. Mas deixa os jogadores jogarem, deixa que os jogadores decidem o jogo. No segundo tempo, os juízes engoliram o apito. Os juízes não apitaram e o jogo ficou lindo, fantástico, sabe? Aí, falta tem que ser uma coisa escandalosa, que todo mundo no ginásio sabe que foi. Caso contrário, deixa o jogo rolar! Nos últimos 35 segundos, teve uns seis apitos. Aí para o jogo, fica aquilo lá, discussão, e você perde o espetáculo.
GN: O problema, em si, é que ele tirou o mérito do Flamengo, que fez um p… jogo, e também desmereceu o time do Bauru que estava se recuperando, que tinha acabado de recuperar 12 pontos e podia ganhar o jogo. Foi triste. O Flamengo ganhou, mas tá, e aí?
DV: Não tem uma explicação. O cara podia ter revertido. Tinha um árbitro vendo de frente. Ele viu. Vou te falar que eu estava na adrenalina, estava um jogo maravilhoso, com o Bauru voltando, e no fim você fica triste, de verdade.
GN: Era a sensação do ginásio inteiro. Estava meio que ninguém sabendo o que estava acontecendo.
DV: Para você ter uma ideia, os jogadores têm sido extremamente profissionais. Ganhando ou perdendo, a galera vai lá para fazer o programa, sabe? Isso é profissional. Acabou aquele negócio de perder e sair de biquinho. Tem sido fantástico. Mas Bauru, eles pediram mesmo, eles falaram “hoje não, cara”.
GN: Eles saíram sem dar entrevista para ninguém.
DV: Você pode ter decidido um Campeonato Brasileiro. Porque vamos supor: se o Bauru ganha, fecha em casa, você está entendendo? Tem a chance de matar lá. E a gente gosta que os jogadores decidam né cara? Ninguém quer ver campeonato de lance livre. Para a gente, foi chato. Mas é ser humano. O cara erra também. Você tem que lembrar que é uma final de campeonato. Você vê, jogo 2, a pancadaria estava comendo, e aí o cara está naquela tensão também. Deixa, não deixa? E o ginásio lá é flamenguista pra caramba, xingando para caramba. Também tem que se por ni lugar do árbitro. Mas é triste. É um erro em uma hora que não pode ter.

Falando um pouco de tática, como vocês acham que tem sido o duelo entre o Neto e o Demétrius?
DV:
Eles estão bem. O Marcel foi muito feliz em um programa que a gente fez logo após o jogo 1 em Marília. Ele falou “cara, a qualidade técnica está tão alta que o técnico muda o estilo de jogo em um tempo”. E o jogador, também. Ele falou: “você critica esse cara, e ele vai lá e mete três bolas seguidas. Você tira um cara e o outro entra e vai bem”. A qualidade está muito alta, os caras estão muito bem. E a gente tem que lembrar também que, com o Flamengo, é um ajuste muito grande porque o Rafael Luz não é o Laprovíttola. Então, a galera tem que entender que é outro esquema. Larovíttola é um cara de NBA, ele é sacanagem, muito craque. É um armador nato. Como você substitui isso? É complicadíssimo. Mas o Rafael Luz, no último jogo, jogou que nem gente grande.
GN: Jogou muito mesmo! Ele falou também, no programa, que a confiança dele melhorou. Confiança é tudo, em qualquer esporte.

Pensando na possibilidade do Magnano encerrar o ciclo dele depois da Olimpíada, acha que esses dois são os favoritos para a Seleção Brasileira?
GN:
Ah, tem que ser, né?
DV: O Neto está no ponto. Está aí há um bom tempo, está ganhando tudo. Já é da comissão técnica, né?
GN: E ele está preparado, está preparado para isso.

Dessa final, quem vocês acham que têm chances de ir para a Olimpíada?
DV: Vamos lá. O time inteiro do Flamengo (risos). Alex e Marquinhos estão garantidos. Quem mais… cara, Hettsheimeir tem muita chance, o JP também tem chance… É que a gente não sabe, né cara? Infelizmente não tem como.
GN: Tem agora a seleção que vai para o Sul-Americano. Então, ali, a gente já tem uma ideia. Ele pode puxar alguém
DV: É muita gente boa, né cara.
GN: A gente tentou saber quem ele ia convocar, mas ele não quis falar (risos).

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