COI anuncia que Tocha Olímpica ficará exposta em Fukushima
Símbolo da esperança dos Jogos permanecerá, até dia 30, no Centro de Treinamento J-Village, na cidade atingida por tsunami, terremoto e colapso nuclear em 2011
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Nesta quinta, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que a Tocha Olímpica ficará em exibição no centro nacional de treinamento J-Village, em Fukushima, até o dia 30 de abril. A cidade foi atingida por tsunami, terremoto e colapso nuclear em 2011, e é sinônimo da reconstrução do país. A chama, que é o símbolo da esperança dos Jogos, permanecerá exposta diante da pandemia global de coronavírus que atinge o mundo.
Em um comunicado publicado no site oficial do COI, o presidente da entidade, Thomas Bach, destacou a força da representatividade da Tocha Olímpica, sobretudo no atual momento em que o mundo convive com um vírus silencioso e devastador.
- A chama olímpica de Tóquio 2020 já representava uma luz guia para as pessoas do Japão e um símbolo da recuperação do país. Com a emergência da Covid-19, a chama adquire um novo simbolismo, como um farol de esperança para todos os países do mundo, durante estes momentos desafiantes - ressaltou Bach.
Vale destacar, que em 2011, foram 15 mil mortos em Fukushima, com um terremoto de 9,1 graus na escala Richter, o colapso de três reatores nucleares e um tsunami. Dessa forma, em meio à pandemia, o acesso ao lugar de exposição da chama olímpica será restrito para evitar o contágio e a disseminação do COVID-19 pelo país.
Antes de chegar ao Japão, ocorreu uma cerimônia restrita em Atenas, na Grécia, no Estádio Panatenaico. Assim, em 20 de março, o símbolo da esperança chegou ao país-sede, na Base Aérea da Força de Autodefesa Aérea do Japão em Matsushima, na província de Miyagi.
Com isso, o revezamento começará no ponto zero do desastre natural e caminhará por todo o Japão, até chegar ao Estádio Olímpico, lugar de abertura dos Jogos, no dia 23 de julho de 2021.
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