Com etapa em Salvador, WSL mantém trabalho para consolidar nova geração de talentos no surfe

Circuito Banco do Brasil de Surfe, que acontece entre 23 e 27 de agosto, reúne atletas de fora da elite mundial da modalidade

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O surfe tem crescido ano a ano no Brasil (Foto: WSL/Daniel Smorigo)

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O desenvolvimento do surfe no Brasil segue a todo vapor. De acordo com dados mais recentes do IBOPE Repucom, a modalidade conta com mais de 45 milhões de fãs espalhados pelo país, números que contribuem para a descoberta de talentos no esporte. De olho nas novas gerações, a World Surf League (WSL), em parceria com o Banco do Brasil, realizará a terceira etapa do Circuito Banco do Brasil de Surfe, entre 23 e 27 de agosto, na Praia de Stella Maris, em Salvador.

Esta é a segunda edição do campeonato. Na primeira realização, em 2022, foram feitas três etapas do QS 1000 em Garopaba (SC), Salvador (BA) e Ubatuba (SP), com a cearense Silvana Lima, que estará na atual edição, e o paulista Gabriel Klaussner - campeões no ranking do Circuito - ganhando os convites para o Corona Saquarema Pro apresentado por Banco do Brasil do ano passado.

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Neste ano, as duas primeiras etapas aconteceram em Saquarema (RJ) e Garopaba. Depois de passar por Salvador, o torneio terá como destino Maresias - em São Sebastião (SP) - em setembro, e uma última etapa em novembro, sem sede definida.

- A etapa de Salvador do Circuito Banco do Brasil de Surfe tem se tornado fundamental para colaborar com o papel da WSL no Brasil. Além do status elevado para QS 3.000, a competição mantém a essência ao dar oportunidades a surfistas da região que almejam chegar ao mais alto nível do surfe mundial - destaca Ivan Martinho, presidente da WSL da América Latina.

A etapa da WSL do Qualifying Series (QS), que vale 3.000 pontos para o ranking regional da WSL South America, é parte da programação do Festival “Tamo Junto Nesse Game”, promovido pelo Banco do Brasil em Salvador. Em paralelo, serão disputadas a 7ª etapa do Circuito de Vôlei de Praia, a 4ª etapa do Circuito Banco do Brasil de Corrida de Rua, além de competições de skate, um esquenta para o Circuito Banco do Brasil de Skate, que começa ainda neste ano.

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Também acontecerão ativações de games e cultura, bem como shows, no Centro de Convenções de Salvador. Além de atletas locais, o torneio é um caminho para surfistas das mais variadas idades ganharem projeção. Na etapa de Salvador, no ano passado, o catarinense Heitor Mueller, de 18 anos, conquistou a primeira vitória da carreira. Já a campeã do título feminino foi a experiente Silvana Lima, duas vezes vice-campeã mundial e que por muitas temporadas representou o Brasil nas maiores competições da World Surf League, além de ser patrocinada pela BB Asset.

O trabalho feito para o surgimento de novos talentos vai além do circuito. No Brasil, neste ano, a WSL conta com diversas competições do Qualifying Series espalhadas pelas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, casos do Layback Pro, em Florianópolis, e do Saquarema Surf Festival, em abril. Todos estes torneios, com classificação variada entre QS 1000, QS 3000 e QS 5000, direcionam para o Challenger Series, que terá o último evento do ano entre 14 e 21 de outubro, com o Corona Saquarema Pro 2023, no Rio de Janeiro - os campeões do ranking do Circuito no masculino e feminino serão convidados.

- O surfe tem crescido ano a ano no Brasil não só com fãs acompanhando a modalidade, mas praticantes locais de diversas idades, incluindo crianças e adolescentes. Esta geração mais nova tem os brasileiros campeões mundiais como espelho, que colaboram para inspirar as boas práticas do esporte. Estas competições favorecem e facilitam a participação de talentos em cada região e assim identificamos futuros e futuras campeãs. O trabalho da WSL passa por criar oportunidades a jovens e adultos de todas as regiões do país, descobrindo talentos e incentivando o desenvolvimento do surfe - complementa Martinho.

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Um dos exemplos acontece em Saquarema, no Rio de Janeiro, que sediou o Vivo Rio Pro 2023, em junho, competição que movimentou mais de R$ 97 milhões e teve o brasileiro Yago Dora como campeão. Na cidade carioca, desde 2021, a Prefeitura de Saquarema, com apoio da WSL, mantém ativo o Centro de Treinamento Léo Neves, escola de surfe voltada a crianças e adolescentes cujo ensino e aprendizagem de surfe são gratuitos. Há suporte de educadores físicos, nutricionistas, psicólogos e até uma sala de estudos.

A inspiração para dar cada vez mais espaço a novos surfistas é impulsionada pelo sucesso brasileiro na elite do surfe. Desde 2015, quando a Liga adotou um novo modelo de negócio, o Brasil levou seis dos dos últimos oito títulos mundiais, tornando-se o país com mais conquistas no Championship Tour. O Brasil terá a chance de mais uma conquista entre 8 e 16 de setembro, com o WSL Finals, em Trestles, na Califórnia. O país terá Filipe Toledo - líder do ranking global - e João Chianca entre os representantes na grande decisão do surfe mundial.

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