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Com segundo título do NBB na carreira, Jefferson conta que ‘estava com o grito na garganta’

Eleito pela segunda vez Melhor Pivô da temporada, o jogador do Bauru bateu quatro vezes na trave ante do bicampeontato; Bauruenses lamentam falecimento de diretor

Lucas, do Brasília, e Jefferson, do Bauru, foram eleitos os melhores pivôs Lucas, do Brasília, e Jefferson, do Bauru, foram eleitos os melhores pivôs do NBB 9
imagem cameraLucas, do Brasília, e Jefferson, do Bauru, foram eleitos os melhores pivôs da temporada (João Pires/LNB)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/06/2017
01:04
Atualizado em 21/06/2017
07:15

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O título inédito do Bauru não encerrou apenas o jejum de São Paulo no NBB dentro de uma hegemonia de Flamengo (RJ) e Brasília (DF), como também o do pivô Jefferson. Eleito o melhor pivô da nona edição do NBB pela segunda vez, ao lado de Lucas Mariano (Brasília), o veterano de 34 anos parou de bater na trave e foi peça fundamental para a conquista do Dragão.

Após conquistar a primeira edição da competição com o Flamengo, o jogador ficaria no quase em outras quatro oportunidades, sendo as duas últimas com o Bauru. No último domingo, porém, Jefferson pôde tirar a poeira da garganta e voltar a gritar o tão sonhado 'É campeão!'.

- Eu fui campeão do primeiro NBB, depois bati quatro vezes na trave e agora consegui de novo. Eu estava com o grito na garganta. Estou muito contente em gritar "É campeão". A gente vai ser lembrado até o final da temporada do NBB 10. Estou muito contente e comemorando muito com a minha família e meus amigos - contou o atleta que tem três Jogos das Estrelas no currículo.

Sobre o título de Melhor Pivô, que o colocou na seleção da temporada da nona edição no NBB, o paulista divide vê o tento como a coroação de um bom campeonato. Porém, fez questão de agradecer aos companheiros, com os quais compartilhou a conquista.

- Para mim é uma satisfação imensa coroar o final da temporada com um título individual, além do título de campeão. Eu sou um jogador que atua numa posição que depende dos outros para exercer um bom trabalho. Apesar de ser um prêmio individual, é muito coletivo para mim então eu só tenho a agradecer aos meus amigos - afirmou.

Com a tranquilidade de ter comprido o seu dever, Jefferson afirma que agora é momento de desfrutar a família, mas já tem expectativas para a próxima temporada.

- Espero que a gente esteja aqui novamente na próxima temporada comemorando, mas agora tem que pensar mais na família, curtir as férias e descansar - disse o bauruense, que fez questão de agradecer ao carinho da esposa: 

- Minha mulher é fenomenal, me apoia o tempo inteiro. Ela vive isso comigo, sofre comigo, então este título também vai para ela.

Em meio à festa, um momento de luto

Mesmo com a cidade em festa, o Gocil/Bauru Basket sofreu uma grande perda na última segunda-feira. O diretor das categorias de base do time, Flávio Zambonato, o Biro, faleceu aos 45 anos vítima de um infarto. Durante a premiação, o presidente do clube, Roberto Fornazari comentou sobre o fato, levando alguns dos presentes às lágrimas. 

Biro esteve com o time durante os jogos das finais contra o Paulistano, assim como no desfile em carro aberto pelas ruas de Bauru (SP) no último domingo. Alguns dos membros do atual campeão não compareceram a Festa dos Melhores do Ano por terem ido ao enterro, que ocorreu na tarde de terça-feira.

- O que era alegria virou tristeza. Por isso que nós estamos aqui com poucos integrantes. Vocês não imaginam como nós nos esforçamos para estarmos aqui - contou o presidente.

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'Eu estou há três anos no Bauru e eu via no Biro um cara muito feliz, um cara que amava o basquete e amava estar com a gente'

O pivô Jeffeson também comentou sobre a perda do colega.

- Eu estou há três anos no Bauru e eu via no Biro um cara muito feliz, um cara que amava o basquete e amava estar com a gente. Para nós foi um baque, ele estava bem de saúde e aconteceu do nada. É uma momento de tristeza, mas ele era um cara que queria comemorar o título com a gente e com certeza prefere que a gente dê risada do que chore.

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