Coronavírus: Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro defende o adiamento das Olimpíadas de Tóquio
Mizael Conrado disse que não há qualquer condição de realizar os jogos ainda este ano. Ele também alegou que os atletas estão impossibilitados de treinar por causa da quarentena
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O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, defendeu o adiamento dos Jogos de Tóquio para 2021, em entrevista ao jornal 'Folha de São Paulo'. No último dia 17, a entidade anunciou o fechamento do Centro Paralímpico de São Paulo, visando seguir as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e conter a propagação e contágio do novo coronavírus (COVID-19).
- Entendo que não há condições primeiro pela incerteza, depois pela impossibilidade de os atletas treinarem e terceiro porque não é razoável a maior competição do ciclo acontecer em meio a uma pandemia e num momento de calamidade na saúde pública mundial. - defendeu o presidente da entidade.
Este pedido contraria a decisão do COI, que segue com a programação normal dos Jogos e diz que não haver necessidade de mudanças drásticas no momento. Durante a semana, em entrevista ao jornal "The New York Times", o presidente do COI, Thomas Bach, reafirmou o desejo de iniciar os Jogos nas datas previstas. A abertura da Olimpíada está marcada para o dia 24 de julho, enquanto a Paralimpíada começa no dia 25 de agosto.
Outro ponto ressaltado por Mizael Conrado é a impossibilidade dos atletas treinarem diante da crise. No mundo, várias nações já decretaram o regime de quarentena para evitar a disseminação do vírus.
- Meu entendimento é de que as datas tinham que ser mantidas, mas em 2021. Não é fácil, quase oito anos de trabalho (dos japoneses) para realizar uma grande festa, mas vivemos uma crise sem precendentes. O mundo está em estado de guerra. Não há como imaginar que o problema estará resolvido em julho - destacou.
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