Dirigente do COI preso na Rio-2016 é declarado inocente
Por falta de provas, Patrick Hickey se livra de acusação de participar de esquema de venda ilegal de ingresso na última edição olímpica
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Acusado de envolvimento em um esquema ilegal de venda de ingresso nas Rio-2016, o ex-executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) e ex-presidente do Comitê Olímpico da Irlanda, Patrick Hickey foi declarado inocente, de acordo com relatório divulgado pelo jornal "The Irish Independent".
O dirigente foi preso no dia 17 de agosto, durante os Jogos do Rio - pagando R$1,5 milhão de fiança - sob a acusação de facilitar a ação de cambistas, marketing de emboscada e formação de quadrilha. Ele passou 10 dias detido em Bangu e teve a prisão preventiva revogada por um Habeas Corpus. Porém, seu passaporte ficou apreendido até o pagamento da fiança - realizada por um empréstimo da Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais (ANOC).
De acordo com o jornal, o relatório de 226 páginas será divulgado no final deste mês pelo governo irlandês, inocentando Hickey. A liberação do irlandês deve-se a falta de provas. No final do ano passado, o dirigente foi autorizado pela Justiça do Rio de Janeiro a deixar o país.
Mesmo liberado, o ex-executivo do COI não se livrou da acusação do crise que movimentou cerca de US$ 10 milhões, algo próximo de cerca de R$ 31,2 milhões. As empresas Pro10 e THG também foram acusadas de participar do esquema, assim como o Comitê Olímpico da Irlanda.
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