Djokovic avança à semifinal em Miami e se aproxima do 100º título
Aos 37 anos, sérvio se torna o mais velho a alcançar essa fase em Masters 1000

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Faltam apenas duas vitórias para Novak Djokovic, de 37 anos, chegar ao 100º título como profissional. Nesta quinta-feira (27) o ex-líder do ranking e atual quinto - que perdia o segundo set por 5 a 2 - superou o americano Sebastian Korda (25º), por 6/3 e 7/6 (4), em 1h22m, nas quartas de final do Masters 1000 de Miami.
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- Tenho sacado muito bem nesse torneio. Especialmente hoje quando eu precisei, porque Sebastian, no segundo set, me fez correr e ele estava jogando muito bem no fundo da quadra, talvez fazendo menos erros que na primeira parcial - analisou o tenista sérvio.
Hexacampeão no torneio na Flórida (venceu em 2007, 2011, 2012, 2014, 2015 e 2016), Nole está empatado neste quesito com a lenda americana André Agassi. E se tornará recordista absoluto, caso triunfe novamente. Aos 37 anos e 295 dias, o sérvio se tornou o mais velho a alcançar as semifinais de um Masters 1000, formato criado em 1990. Até esta quinta, esse feito pertencia ao suíço Roger Federer, aos 37 anos e 222 dias, quando, em 2019, também chegou a essa fase na Flórida.
Nesta sexta (28), às 16h (de Brasília, com transmissão da ESPN), em sua 79ª semifinal neste nível de torneio (aumentando seu recorde), Djokovic terá pela frente um velho conhecido, o búlgaro Grigor Dimitrov (15º), algoz do argentino Francisco Cerundolo (24º), por 6/7, 6/4 e 7/6.
O outro finalista sairá do confronto de sexta, às 20h (de Brasília), entre o tcheco Jakub Mensik (54º) e o vencedor do jogo desta quinta entre o italiano Matteo Berrettini (30º) e o americano Taylor Fritz (4º).
Djokovic lidera retrospecto contra Dimitrov por 12 a 1
O sérvio leva enorme vantagem no retrospecto contra Dimitrov, de 33 anos. São 12 vitórias em 13 partidas até hoje. Nole, por sinal, ganhou os últimos 10 confrontos contra o búlgaro. O mais recente deles foi na decisão do Masters 1000 de Paris de 2023: 6/4 e 6/3. O único triunfo do rival foi na distante edição de 2013 do Masters 1000 de Madri, no saibro.
Caso conquiste 100º troféu como profissional, o sérvio alcançará uma marca que, até hoje, apenas dois tenistas atingiram.
O primeiro deles foi Jimmy Connors, recordista nesse quesito, com 109 troféus. Ex-líder do ranking (em 1974), esse ex-tenista americano, hoje com 72 anos, venceu 1274 partidas e perdeu outras 283, enquanto profissional. De tantos títulos, destaques para oito de Grand Slams: cinco no US Open (1974, 1976, 1978, 1982 e 1983), dois em Wimbledon (1974 e 1982) e Aberto da Austrália (1974).
Em segundo lugar na lista dos que ultrapassaram os 100 títulos está ninguém menos do que Roger Federer, dono de 103. Ex-líder do ranking, o suíço venceu 20 troféus de Slams: oito em Wimbledon (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017), seis na Austrália (2004, 2006, 2007, 2010, 2017 e 2018), cinco no US Open (2004, 2005, 2006, 2007 e 2008), além de um em Roland Garros (2009).
Vale lembrar que Djokovic não vence um torneio desde agosto, nos Jogos Olímpicos de Paris, quando bateu o espanhol Carlos Alcaraz na decisão. Era a conquista que faltava à coleção do maior vencedor de Grand Slams (24) da história.
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