Em Pataskala, -6ºC de temperatura máxima!
...mas o trabalho de preparação dos carros não tem refresco
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Olá, amigos, tudo bem?
Se eu contar como aqui está frio por aqui, vocês não vão acreditar. Outro dia, quando estava cumprindo agenda em Indianápolis, estava 20 graus negativos. Frio, né? Mas, e se eu contar que a tal da sensação térmica estava 39 graus negativos? Dá nem para imaginar isso, principalmente para quem está aproveitando o verão brasileiro nas praias, né?
Mas apesar de ser uma época propícia para ficar em casa, debaixo das cobertas, comendo pipoca e com a lareira flamejando, tem essa, não, pra gente. O negócio é continuar trabalhando, só que adaptando as atividades às condições do clima.
É por isso que muita gente fica com a impressão de que, nesta época do ano, está todo mundo por aqui curtindo um bom período de férias, pois praticamente não há carros nas pistas de corrida. Nada mais errado. Com exceção da Flórida, com alguns testes em Sebring e corridas da IMSA e NASCAR em Daytona, não há mais pistas disponíveis nos Estados Unidos inteiro.
Exatamente por isso, principalmente nesta temporada, sem participarmos na Rolex 24 at Daytona, a sede da Meyer Shank Racing, no estado norte-americano do Ohio, o trabalho está a todo vapor. É algo como o “esforço concentrado”, no linguajar usado nos parlamentos. Com aquecimento a pleno e “baldes” de café, chá e chocolate quente, nosso pessoal está cumprindo uma tarefa que é fundamental para a pré-temporada do NTT IndyCar Series.
Com o pessoal da engenharia de um lado e o da oficina do outro, tudo passa por uma revisão que, de tão detalhada, é impossível de ser feita com o campeonato em andamento. Nada escapa na sede da equipe na cidade de Pataskala – que tem temperatura máxima de 6ºC negativos no exato momento em que escrevo para vocês.
O motivo desta minúcia toda é porque, na Indy, com equipamento igual - ou pelo menos similar - para todo mundo, o domínio de certos detalhes é a diferença entre lutar ou não pelas melhores posições no Qualifying e corrida. Obviamente que há outros fatores, nem todos ao alcance da equipe, mas naquilo que nos diz respeito, só tem fera trabalhando na Meyer Shank Racing.
Essa união e força conferem ao grupo um sentimento de confiança muito grande. Sabemos onde estamos, qual o estágio que queremos alcançar na temporada de 2024 e o que nos separa de um ponto a outro. Não há moleza nessa caminhada. Como se diz lá em Ribeirão Preto (que chegou perto dos 40ºC dias atrás), “a rapadura é doce, mas não é mole, não”. É por isso que temos de seguir firmes e fortes.
É isso aí, amigos. Abraço grande até semana que vem.
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