Ensaio reúne atletas da LBF em poses descontraídas durante isolamento

Em tempos de isolamento social por conta da pandemia do COVID-19, as atletas da Liga de Basquete Feminino (LBF), participaram do projeto “EM CASA”, que retrata pessoas nesse período de isolamento, a convite do fotógrafo Marcelo Auge. A iniciativa teve a presença de 21 jogadoras das oito equipes que disputam o principal torneio de basquete feminino do país, paralisado em março.

Entre as modelos, nomes como Érika de Souza (Seleção Brasileira) , Melisa Gretter (Sampaio Basquete), Débora Costa (SESI Araraquara e Seleção Brasileira), Patty (Vera Cruz Campinas e Seleção Brasileira), Palmira (Ituano Basquete) e Karla Costa (Vera Cruz Campinas). Todas foram fotografadas à distância, em suas casas, em poses intimistas e descontraídas.

Patty, Aruzha (Pró-Esporte/Sorocaba), Tainá Paixão (Sampaio Basquete) e Palmira posaram com seus pets de estimação. Vitória Marcelino, do Blumenau, saiu ao lado da mãe, Rose Mary, enquanto Thayná, da Sodiê Doces/LSB RJ, posou ao lado da filha Aylla. Já as veteranas Érika e Karla saíram bem na foto com algumas de suas conquistas em quadra: enquanto a pivô exibe seu anel de campeã da WNBA, a ala recordista de títulos da LBF CAIXA segura as medalhas conquistadas. Gil, do Sampaio Basquete, e Rayane, da Sodiê Doces/LSB RJ, exibem suas leituras durante a pandemia.

O projeto, realizado em duas sessões, é a forma que Auge idealizou para seguir fotografando durante o período de isolamento. As imagens são captadas através de videochamada com as atletas. O profissional posiciona seu aparelho celular em um tripé e, com sua câmera, fotografa a pessoa que está do outro lado da telinha. O procedimento, aparentemente simples, demanda o olho clínico e atento do especialista para um bom resultado.

- Eu já estava fazendo o projeto com outras pessoas, de diversas áreas, que tiveram que se adaptar nessa pandemia, e surgiu a ideia de fazer com as atletas da LBF - disse Auge, que pensou que as jogadoras seriam mais tímidas, mas se surpreendeu com a empolgação delas nas sessões.

- O fato de elas poderem se ver na videochamada ajuda a ficarem do jeito que prefiram para a foto. Percebi que elas se divertiram, e logo eu também me diverti. E nesse momento em que estamos enclausurados, é algo diferente. Senti que elas estavam felizes de participarem do projeto. Convidei todas elas a participarem de um ensaio ao vivo quando isso tudo passar - complementou.