Espaço dos Campeões: Os próximos passos do polo aquático no Brasil
Alessandro Moscal Checchinato, presidente da Liga Polo Aquático Brasil (PAB), fala ao Lance! sobre os desafios da categoria diante da pandemia e os projetos da gestão
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Em depoimento à coluna "Espaço dos Campeões" do LANCE!, Alessandro Moscal Checchinato, presidente da Liga Polo Aquático Brasil (PAB), comentou sobre as dificuldades enfrentadas pela categoria em meio à pandemia do coronavírus e os projetos da gestão para o fortalecimento da modalidade no país. Confira!
Olá, pessoal do Lance! O polo aquático no Brasil atualmente é um esporte menos elitista e está mais concentrado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O esporte vem crescendo no norte-nordeste, centro-oeste e sul do país, recentemente diversos estados implantaram aulas de polo aquático para crianças e adolescentes, são projetos que precisam de apoio para que o processo de massificação não seja interrompido.
Visando o crescimento e fortalecimento do polo aquático no país a PAB foi criada em 2016. No começo as coisas não foram fáceis, poucos recursos para muitos planos, mas muita energia positiva de toda comunidade que finalmente conquistava a autonomia para planejar e fazer a modalidade crescer no país, assim elegemos as prioridades e focamos nelas.
Em 2020 começamos uma nova gestão, seis meses antes da eleição eu não tinha a menor intenção de entrar na disputa, somente após alguns clubes recomendarem minha candidatura e com o apoio do Marcio Kayatt (diretor do Club Athletico Paulistano) na vice-presidência que resolvi aceitar o desafio. Minha paixão pelo polo aquático foi determinante para assumir essa responsabilidade, nós temos que sair da zona de conforto para contribuir naquilo que acreditamos, eu quero ver a modalidade crescer e ter destaque dentro e fora do país.
A nova gestão pretende aumentar a participação de atletas nas decisões da entidade, aumentar a divulgação do polo aquático na grande mídia e captar mais recursos públicos e privados para desonerar os clubes e assim incentivar o surgimento de novas equipes. Ampliar a governança, a transparência e a participação da comunidade do polo aquático também estão nos planos desta gestão.
Minimizar o impacto da crise do coronavírus no calendário de competições de 2020, captar mais recursos públicos/privados e aumentar o número de atletas no polo aquático feminino são os desafios de curto prazo para a entidade. A médio e longo prazo os objetivos são aumentar a quantidade de entidades praticantes na modalidade, promover clínicas de fundamentos específicos, preparação física e tática para treinadores e jogadores e ser uma entidade menos dependente dos recursos financeiros dos clubes.
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