Ex-atleta e medalhista olímpico, Lars Grael vê nova Lei Geral do Esporte como uma mudança de patamar para o país
Nova legislação deve ser sancionada em breve pelo Presidente da República
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Desde quando foi aprovada pelo Senado Federal, no último dia 9 de maio, a nova Lei Geral do Esporte segue aguardando a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse meio tempo, personagens importantes têm se posicionado a respeito do tema. Para Lars Grael, ex-atleta e medalhista olímpico na Vela nos Jogos de Seul 1988 e de Atlanta 1996, a implementação do novo arcabouço jurídico será um marco para o país.
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“Sabemos que esse é um tema sensível, são muitas frentes de discussão, mas nós aguardamos agora uma posição do executivo na esperança de que ela será sancionada, o que causaria uma mudança de patamar em termos de segurança jurídica no esporte brasileiro”, avalia Grael, que já foi Secretário Nacional do Esporte em 2001 e 2002.
Na visão do esportista, que já participou de quatro edições dos Jogos Olímpicos e foi campeão mundial de Vela em 1983, o projeto de lei tornou-se uma necessidade para unificar e solidificar tudo que foi construído em relação ao fortalecimento do desporto nos últimos anos.
“Ela dará todos os mecanismos necessários para fomentar os esportes brasileiros. Será um avanço importante porque tratará da consolidação das leis e de muitos outros detalhes que abordam o sistema nacional. Há dezenas de incorporações na lei anterior, que a tornou uma colcha de retalhos. Além de reunir tudo isso em um só documento, ela mantém as conquistas que o esporte teve nos últimos anos e que precisam sim ser preservadas”, afirma Grael.
O novo projeto de lei contempla a Lei Pelé, o Estatuto do Torcedor, a Lei de Incentivo ao Esporte, a Lei da Bolsa Atleta e a Lei Agnelo/Piva. Na visão do velejador, “todas elas são fundamentais para a sobrevivência e o fomento do esporte nacional”.
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