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Há 30 anos: Barrichello é 3º no GP do Pacífico e vai ao primeiro pódio na F1. Schumacher vence

Num 17 de abril, Rubens Barrichello levou a modesta Jordan ao top-3 de uma corrida de Fórmula 1

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imagem cameraA largada do GP do Pacífico de 1994, em Aida (Japão) (Foto: reprodução/X)
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Grande Premio
São Paulo (SP)
Dia 17/04/2024
16:52

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Em 1994, Rubens Barrichello não apenas anotou o primeiro dos seus 68 pódios na F1 como também foi responsável pela estreia da modesta Jordan no top-3. O feito aconteceu em 17 de abril, há exatos 30 anos, numa época em que pontos na F1 eram muito mais suados, pois apenas os seis primeiros de cada corrida somavam tentos na classificação.

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Enquanto Ayrton Senna buscava se entender com o Williams FW16, Barrichello começava o ano um tanto mais otimista após a temporada de estreia com pontos na Jordan. A impressão do piloto de então 21 anos sobre o carro era melhor, e isso se confirmou já na primeira prova do ano, no Brasil, quando Rubens saltou de 14º para quarto no grid.

O palco seguinte, contudo, não seria fácil: o GP do Pacífico no travado e estreito circuito japonês de Aida. Na classificação, mais uma vez Ayrton Senna, com a Williams, mostrou a magistral condução em volta rápida e conquistou a pole-position. Michael Schumacher, então na Benetton, ficou em segundo. Barrichello alinhou em oitavo.

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Na largada, Barrichello pulou para quinto, beneficiado por acidentes e rodadas. E se manteve próximo do primeiro pelotão, em toda a corrida. O pódio começou a se definir para valer da volta 56 em diante. Berger entrou para efetuar a segunda parada e foi devolvido à prova atrás de Barrichello, que tinha apenas Schumacher à sua frente, seguro em seu passeio por Aida. Só que o os pneus de Barrichello já estavam muito gastos, portanto o brasileiro logo foi ao pit-lane, realizar outro pit-stop.

Schumacher, em uma de tantas atuações maiúsculas, cruzou a linha de chegada com impressionantes 1min15s300 de vantagem sobre Berger. Barrichello foi terceiro com uma volta de diferença para o alemão. No pódio, enquanto Michael transbordava euforia pela segunda vitória em duas corridas realizadas, Rubens também era só sorrisos com o feito.

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Por conta das circunstâncias envolvendo abandonos de nomes de peso, Barrichello deixou Aida na vice-liderança do campeonato, graças aos 7 pontos somados em duas etapas. O terceiro GP daquele ano, em San Marino, porém, marcaria para sempre a vida do brasileiro, que sofreu um grave acidente durante os treinos livres. Mas o baque maior seria no domingo, após o acidente fatal de Ayrton Senna.

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