Isaquias Queiroz aponta o que precisa melhorar para próximo ciclo das Olimpíadas
Brasileiro teve preparação incomum para os Jogos de Paris
- Matéria
- Mais Notícias
A vida de atleta de alto rendimento é repleta de sacrifícios. Para Isaquias Queiroz, prata nas Olimpíadas de Paris, a medalha teve um gosto especial pela forma como foi conquistada. O atleta passou por problemas pessoais, que afetaram o ciclo para os Jogos na capital francesa. Em atendimento à imprensa no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (23), o brasileiro falou sobre essa fase complicada na carreira.
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
- Acho que eu posso fazer uma avaliação positiva em relação à minha pausa em 2023. Foi excelente poder descansar um pouco mais e mostrei que, mesmo não fazendo toda a preparação, eu consegui ir lá e tirar uma boa vantagem (dos adversários). É lógico que se eu tivesse feito todo o ciclo completo, estaria ainda mais bem preparado para ganhar a medalha de ouro em Paris. Na final, eu acho que deixei a prova escapar, mas isso é do momento da competição. Todas as modalidades têm essa questão de você se programar e, de repente, as coisas acontecerem fora do planejado - disse Isaquias.
O baiano de 30 anos disputou sua terceira edição de Jogos Olímpicos na carreira. Dono de cinco medalhas nesses eventos, o canoísta ressaltou os aprendizados positivos e negativos do ciclo em Paris. Além disso, Isaquias Queiroz demonstrou maturidade ao falar sobre as lições que ficaram para a preparação pensando em Los Angeles 2028.
- A minha idade está chegando, não tem para onde fugir. Vou estar com 34 anos e quero poder chegar bem fisicamente em Los Angeles. Eu já tenho um planejamento de fazer um trabalho à parte para ter mais flexibilidade, um pouco mais de mobilidade, porque isso é necessário para a canoa. Eu acho que para 2028 a gente vai chegar bem - analisou.
➡️ Isaquias Queiroz planeja disputa das Olimpíadas e mira recorde de Rebeca Andrade
Isaquias Queiroz é um dos maiores atletas olímpicos da história do Brasil. O canoísta conquistou em Paris sua quinta medalha em Jogos e igualou a marca de Robert Scheidt e Torben Grael - os três estão atrás apenas de Rebeca Andrade, que possui seis. Mas, ao que tudo indica, Isaquias pretende aumentar esta marca em Los Angeles 2028, onde ele pode disputar sua quarta edição do maior evento multiesportivo do mundo.
Tudo sobre
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias