Decisiva aos 36 anos, Juciely celebra taça: ‘Na cabeça, sou uma menina’
Central do Rexona-Sesc foi soberana no quinto set da final e não descarta retorno à Seleção Brasileira
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Iniciando a carreira no vôlei profissional aos 17 anos, Juciely foi decisiva no último set da final da Superliga entre Rexona-Sesc e Vôlei Nestlé. Com 36 anos, a central mostra um vôlei com nível cada vez mais alto e acha que isso se deve ao início tardio.
- Eu não tive base, eu comecei a jogar de verdade no juvenil do Minas e acho que, como as coisas aconteceram um pouco tarde, e eu joguei um pouco menos lá atrás, agora eu estou conseguindo manter um nível técnico. Eu tenho 36 anos na idade, mas na cabeça sou uma menininha. Eu não consigo achar que sou uma senhora e isso é muito ruim, eu fico constrangida quando falam.
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'Eu tenho 36 anos na idade, mas na cabeça sou uma menininha'
A campeã do Pan de Guadalajara-2011 acredita que o cuidado da equipe carioca auxilia na sua longevidade esportiva.
- É trabalho, é todo o cuidado especial que o Rexona-Sesc tem com a gente. Eles sabem que realmente é difícil, tem uma dor aqui, outra ali, eles vão controlando e faz com que eu chegue bem nos momentos mais decisivos.
Com fôlego de menina, Juciely, que defendeu o Osasco na temporada 2003-2004, ajudou o Rexona a conquistar seu 12ª título da Superliga, sendo o quinto consecutivo. O time, porém, não terá muito tempo para desfrutar da vitória já que, daqui a duas semanas, o time vai para o Japão disputar o Mundial de Clubes.
- A vida de de atleta nunca para. A gente tem uma competição extremamente difícil, inclusive o Osasco estará na competição. Não da tempo da gente comemorar muito. Falta realmente este título. Sabemos da dificuldade deste campeonato que conta com grandes equipes.
'Difícil falar de Seleção'
Bicampeã do Grand Prix, Juciely ainda não sabe se seu caminho cruzará novamente com a Seleção Brasileira. A central afirma que prefere ' deixar as coisas acontecerem'.
- É difícil falar de Seleção, porque é um ano de renovação. Acho que tem que deixar as coisas acontecerem, para depois a gente realmente pensar em decidir. Eu não posso falar vou ou não vou voltar. Vamos deixar as coisas acontecerem.
Confira algumas conquistas da central com a camisa canarinha:
Grand Prix: Macau-2011 (prata); Ningbo-2012 (prata); Sapporo-2013 (ouro); Omaha-2015 (bronze); Bangkok-2016 (ouro)
Jogos Pan-Americanos: Guadalajara-2011(ouro)
Campeonato Sul-Americanos: Lima 2011(ouro); Ica 2013 (ouro); Cartagena-2015 (ouro)
Jogos Mundiais Militares: Rio de Janeiro-2011 (ouro)
Campeonato Mundial: Zurique-2013 (prata)
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