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Livro-homenagem resgata a memória de Bebeto de Freitas

Material inédito, deixado pelo mentor da Geração de Prata do vôlei brasileiro em vida, retrata sua carreira e reflexões. Obra será lançada no dia 23 de setembro, no Rio de Janeiro

Bebeto
imagem cameraBiografia de Bebeto de Freitas será lançada no Rio de Janeiro no dia 23 de setembro (Foto: Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/09/2019
17:38

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Será lançado no dia 23 de setembro, às 19h, na Livraria da Travessa, em Ipanema, no Rio de Janeiro, “Bebeto de Freitas: O que eu vivi”, o livro-homenagem sobre o treinador e dirigente.

Em vida, Bebeto viu o livro nascer. Além das entrevistas concedidas entre novembro e dezembro de 2017 ao jornalista e ex-editor do LANCE! Rafael Valesi – com quem começou a escrever o livro a quatro mãos -, ele ainda teve tempo para ler e aprovar alguns trechos iniciais. Após seu falecimento, com o projeto em andamento, decidiu-se por manter o estilo do texto, em primeira pessoa.

“Afinal, não havia melhor pessoa para contar a história de Bebeto de Freitas do que ele mesmo”, diz o texto de divulgação da obra.

Botafoguense de corpo e alma, comandante da renomada Geração de Prata que revolucionou o vôlei brasileiro na década de 80 e um legítimo lutador nas trincheiras do desporto brasileiro, Bebeto de Freitas faleceu de maneira repentina em março de 2018, aos 68 anos, fazendo o que mais gostava: trabalhando pelo esporte, como diretor do Atlético Mineiro. No entanto, pouco antes de partir, Bebeto deixou um importante e precioso legado pessoal. Foram aproximadamente 20 horas de depoimentos gravados e inéditos.

A obra, de 256 páginas, tinha como propósito inicial retratar as memórias e as reflexões do ex-treinador. Porém, “Bebeto de Freitas: o que eu vivi” também tornou-se uma homenagem póstuma a um dos grandes nomes da história do esporte nacional e do voleibol mundial.

A vida pessoal e profissional foi muito além da prata em Los Angeles-84. Bebeto foi sobrinho de João Saldanha, primo de Heleno de Freitas, levantador do Botafogo e do Brasil em duas edições dos Jogos Olímpicos, campeão mundial pela Itália, membro do Hall da Fama do voleibol, presidente do seu clube do coração e diretor do Atlético.

"Bebeto de Freitas: o que eu vivi", porém, não é somente um livro de memórias, mas também de propostas. Uma das maiores preocupações de Bebeto era que a obra não fosse um mero passatempo, mas que também provocasse uma reflexão em seus leitores, especialmente sobre a maneira como o esporte é negligenciado por dirigentes e autoridades públicas no Brasil. Em uma de suas últimas análises sobre o desporto nacional, Bebeto apresenta eventuais soluções para que o país incorpore de vez o hábito de praticar atividades físicas. Apesar das inúmeras conquistas, Bebeto de Freitas gostava de ser reconhecido desta maneira, como um lutador pelo esporte, um Dom Quixote das quadras brasileiras.

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