Mundial de futevôlei se posiciona contra o terrorismo
Competidores usam o esporte para se manifestarem
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O Campeonato Mundial de Futevôlei, disputado em Santa Catarina, nos dias 20 a 22 de outubro, virou uma plataforma de comunicação e conscientização para levar uma mensagem clara e exemplar para o mundo: "Juntos contra o terrorismo". A iniciativa partiu dos próprios atletas, apoiados pela organização do evento, para dar voz a uma mensagem óbvia, mas que parece não estar tão clara neste atual momento.
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- Eu estive há pouco em Israel e estou muito abalada com o que aconteceu e está acontecendo. Aconteceu com amigos que fiz ali… Podia ser eu, se o atentado tivesse acontecido há algumas semanas - disse Rayana Servare, atual campeã mundial de Futevôlei.
No caso do Mundial de Futevôlei, os 34 atletas das categorias feminina e masculina usaram suas redes sociais para divulgar a campanha e, durante as partidas, exibiram camisas com a mensagem "Juntos contra o terrorismo". Entre a elite mundial, Tavinho e Amaury, campeões do masculino, e Lane e Ray, campeãs do feminino, vestiram essa camisa com a mensagem, destaque também na foto oficial do evento.
O paralelo com o que os jogadores e a Liga americana de basquete fizeram na NBA, em 2020, é inevitável. Na época, os atletas deram total espaço em sua plataforma, como uma das maiores ligas esportivas do mundo, para dar visibilidade à causa Black Lives Matters. A campanha foi massiva, com seu slogan sendo estampado nos uniformes dos jogadores e no centro da quadra, além de mensagens sociais em todas as mídias on e offline. A campanha promoveu a igualdade racial, sensibilizando a sociedade para o problema do racismo.
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