Norris sai na frente no Brasil e põe McLaren na liderança do TL1 do GP de São Paulo
Britânico levou a melhor e ficou com a ponta do único treino livre, com emoção: ao bater George Russell com cronômetro zerado
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O primeiro e único treino livre do GP de São Paulo de Fórmula 1, realizado entre fim da manhã e começo da tarde desta sexta-feira, contou com muita atividade e poucas emoções na pista. Mas teve troca de líder com o cronômetro zerado: Lando Norris superou George Russell para pontear com a McLaren em Interlagos.
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Norris virou 1min10s610 para tomar a ponteira que parecia garantida para Russell, que terminou mesmo na segunda colocação. Oliver Bearman, que assumiu a Haas das mãos de Kevin Magnussen para a sexta-feira, foi o terceiro colocado com a Haas. Oscar Piastri, Alexander Albon, Charles Leclerc e Carlos Sainz foram os outros que terminaram a menos de 0s5 de distância para o líder. Nico Hülkenberg, Fernando Alonso e Pierre Gasly encerraram o top-10.
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Max Verstappen e Lewis Hamilton finalizaram somente na 15ª e 16ª posições, mas porque não registraram volta rápida de pneus macios, ambos por conta de tráfego na pista enquanto faziam as tentativas. Liam Lawson e Yuki Tsunoda foram os outros dois a virar o melhor tempo de pneus médios.
Confira como foi o treino livre do GP de São Paulo de F1:
Finalmente, após a espera de um ano do público brasileiro, a Fórmula 1 estava de volta ao Brasil. O primeiro treino livre do GP de São Paulo começou com temperatura ambiente de 26°C e asfalto de 52°C. Calor esperado com o sol que banhava o Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos. O dia contava com chances de chuva, mas apenas para a classificação sprint.
A grande notícia da manhã era a ausência de Kevin Magnussen, que passou mal na tarde da quinta-feira e acabou substituído por Oliver Bearman, já confirmado como titular para a temporada 2025 da Haas. Com isso, Bearman faria ao menos o treino, a classificação sprint e a corrida sprint. Magnussen ainda pode voltar para classificação oficial e corrida. Enquanto isso, Fernando Alonso chegou ao Brasil e acabou com as dúvidas: foi para o treino. Então, nada de Felipe Drugovich na Aston Martin.
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Como de costume em fins de semana de sprint, quando equipes e pilotos contam apenas com um treino livre à disposição, ninguém tinha tempo a perder. A pista rapidamente encheu. Tirando Magnussen, todos os outros 19 pilotos do grid de 2024 participavam da atividade. Max Verstappen já tinha punição ao trocar o motor de combustão interna e perde cinco posições no grid. A McLaren, com ataque em mente contra a Ferrari, estreava uma nova asa traseira.
Os primeiros dez minutos de atividade contaram com casa cheia e todo mundo com ao menos um tempo registrado. Alexander Albon reclamou de saída de traseira da Williams, mas era apenas isso de mais sério — um pouco depois, Franco Colapinto também daria traseirada forte. Sergio Pérez liderava com o tempo de 1min12s099. Alonso mostrava estar recuperado e já aparecia entre os primeiros colocados.
De maneira geral, o jogo de pneus utilizado nas primeiras ações era o de pneus médios, com apenas a dupla da RB (Visa CashApp RB) testando os macios. A Pirelli, diga-se, trouxe ao Brasil a gama média de motores.
Algo destacado aos montes pelos pilotos era o recapeamento da pista, que deixava o asfalto mais escuro e, por consequência, mais quente e liso. Mas a sensação na pista era que as ondulações ainda estavam presentes.
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Na busca por entender os limites da pista, havia queimada de pneus da parte de Verstappen, pneus além da zebra com Carlos Sainz e o próprio Sainz aparecendo como fator bloqueador em volta rápida de Lewis Hamilton. O heptacampeão chegou a sinalizar pela frustração e desistiu do giro veloz em que estava.
Verstappen, que tomava a dianteira, reclamava. “Nada disso aqui funciona. Não quero tirar o flap dianteiro”, falou no rádio da Red Bull. Apenas ele e George Russell andaram abaixo da casa de 1min12s nos 20 minutos iniciais. Já Yuki Tsunoda era mais um a escorregar, agora com a barriga do carro, enquanto virava volta veloz.
Na marca de metade da atividade, Verstappen ainda liderava com o tempo de 1min11s712, mas agora Lewis Hamilton era o segundo colocado. Russell, Fernando Alonso, Pérez, Sainz, Liam Lawson, Charles Leclerc, Albon e Oscar Piastri formavam o top-10. Lando Norris pintava somente na 13ª posição. Mas ainda não havia sinal de happy hour na pista, outra característica típica de treinos livres em etapas sprint.
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Hamilton foi o próximo a escapar e passar pela área lisa por fora do Pinheirinho. A Mercedes tinha decidido andar e colocava Russell de macios para rodar 1min10s791 e tomar a dianteira por 0s9. Importante para ver que tinha gente virando tempo, mas longe de abrir nova era da atividade.
O que aconteceu, sim, foi tráfego na entrada do pit-lane. Norris entrou grudado na traseira de Pérez e chegou a abrir o caminho. Claro que não dava para ultrapassar, mas ao menos serviu para pegar um ar sujo e ver como funciona.
Com Norris nos boxes, a McLaren resolveu trocar a asa dianteira antes de um stint derradeiro. Colapinto era mais um a acelerar o passo e subia para a segunda colocação. Nos oito minutos derradeiros, porém, mais gente queria apertar o passo. Bearman também subia ao segundo posto, conforme Norris virava terceiro.
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Mas o relógio zerou com mais gente ainda dando giro rápido. Sainz tirou o pé e não mudou o status quo, só que Norris resolveu acabar com a festa de Russell. Ao cravar 1min10s610, tomou a dianteira e fez a McLaren começar o evento no controle das ações.
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