A judoca Mayra Aguiar confirmou o favoritismo e ganhou, neste domingo, último dia dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, a medalha de ouro (-78kg) ao derrotar a cubana Kaliema Antomarchi, de 31 anos, na final. A luta foi muito acirrada e a gaúcha de 28 anos (completados no último 3) venceu por ippon, no golden score.
É a quarta medalha de Mayra Aguiar em Jogos Pan-Americanos. Ela foi prata no Rio de Janeiro, em 2007, mas na categoria (-70kg). Depois, foi bronze em Guadalajara 2011 e prata em Toronto 2015. Ela é bicampeã mundial (Cheliabinsk 2014 e Budapeste 2017), além de ter duas medalhas olímpicas de bronze, em Londres 2012 e na Rio 2016.
Líder do ranking mundial em sua categoria, ela focará agora em conquistas uma vaga olímpica para Tóquio 2020. No fim deste mês, ela disputará o Mundial de judô, que dá pontos para o ranking que define os competidores das Olimpíadas.
Mayra começou a campanha vitoriosa derrotando a americana Nefeli Papadakis. Na semifinal, ela encarou a venezuelana Karen Leon. Nas três lutas (assim como na final, Mayra venceu por ippon.
- A caminhada foi muito dura. As lutas, tirando contra a cubana, pareceram rápidas. Mas só eu sei o quanto foi duro. Mas estou muito feliz por essa medalha de ouro. O Pan do Rio, em 2007, foi a primeira grande competição que fiz e onde eu tive certeza de que queria fazer isso para sempre. Os Jogos Pan-Americanos são muito especiais, tenho um carinho enorme - comentou Mayra.
Outras medalhas
Logo depois, o Brasil ganhou outras duas medalhas no judô. Na mesma categoria de Mayra, Beatriz Souza conquistou a medalha de bronze na categoria +78kg ao derrotar a nicaraguense Izayana Marenco, por ippon. Ela tem 21 anos e, em 2019, foi bronze no Campeonato Pan-Americano Sênior em Lima, prata no Grand Prix de Antalya e também no de Tbilisi. A judoca foi campeã pan-americana sênior em 2017.
Mais tarde, David Moura, foi bronze na categoria (+100kg) ao vencer o americano Ajax Tadehara na decisão. Ele entrou no lugar de Rafael Silva, machucado. Tem 31 anos e foi ouro em Toronto 2015 na categoria +100kg. Ele tem ainda uma prata no Mundial de Budapeste, em 2017.