Papo com Helio Castroneves: ‘Maio está chegando’
Piloto brasileiro usa reta final de preparação para a Indy 500 para conhecer a nova equipe, e destaca as 'diferenças de mundo' entre as rotinas de Penske, McLaren e Meyer Shank<br>
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Oi amigos, tudo bom?
Anotem aí na agenda de vocês. Na terça-feira,18 de maio, terão inícios os treinos oficiais da Indy 500, a mais aguardada prova de 10 entre 10 pilotos da IndyCar e, acredito, de todos os envolvidos com a categoria.
O abrandamento da pandemia nos Estados Unidos permitiu que as autoridades do estado de Indiana liberassem parcialmente a presença de público. A previsão é de aproximadamente 135 mil pessoas no dia da corrida, 30 de maio.
É uma notícia duplamente feliz. Além de o público poder voltar ao Indianapolis Motor Speedway, significa que já estão dando bons resultados todos os esforços de enfrentamento da pandemia.
Mas enquanto o Super May não chega, sigo trabalhando com empolgação nessa nova fase da minha carreira. No final de semana que passou, a IndyCar realizou a segunda etapa do campeonato 2021. Foi muito legal voltar a St. Pete, na Flórida, que fica mais ou menos quatro horas de carro da minha casa, em Fort Lauderdale.
Tenho as melhores lembranças desse sensacional circuito de rua, onde venci em 2006, 2007 e 2012. A cidade é realmente muito bonita, aconchegante e atrai muita gente do automobilismo. O Sebastian Bourdais mora lá, da mesma forma que a família Wheldon. Quando o Dan faleceu, eles continuaram morando em St. Pete. Aliás, é sempre uma oportunidade de reverenciar sua memória quando estamos na cidade.
Apesar de não estar correndo, fui acompanhar e aprender um pouco mais com a Meyer Shank Racing. Como vocês sabem, vou estrear pela equipe na Indy 500, mas estar junto desde já é importante para ficar mais familiarizado com as pessoas e os procedimentos.
É impressionante como as equipes trabalham de maneira diferente, mesmo usando o mesmo equipamento, no caso do chassi Dallara e dos pneus Firestone. E se a gente for analisar, os motores Chevrolet e Honda estão na mesma classe por causa do regulamento bem rígido. São verdadeiros “mundos diferentes” as rotinas da Penske, McLaren e Meyer Shank.
De maneira geral, é um aprendizado constante estar nas corridas nessa fase. Com esse intuito de aprender, estarei nesse final de semana no oval do Texas. A equipe foi muito bem em St. Pete, com o Jack Harvey largando na primeira fila, ao lado do pole Colton Herta, e fechando a corrida em quarto lugar. Isso mostra que a equipe está ficando cada vez mais competitiva e entrosada.
Forte abraço e até semana que vem!
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