Papo com Helio Castroneves: o estimulante desafio da NASCAR
Brasileiro fará corridas em uma das principais categorias dos Estados Unidos
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Olá, pessoal, tudo bem? Quero dizer a vocês que estou apreciando bastante essa minha fase de rookie na NASCAR. Aos 49 anos, literalmente estou aprendendo do zero e me sentindo como há 25 anos atrás! A cada dia me entroso mais com tudo o que se refere ao campeonato e descobrindo coisas que, para ser honesto, nem conhecia ainda.
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Como havia dito na semana passada, fiz um teste muito proveitoso com o carro da ARCA na semana passada no oval de Daytona. Foram várias voltas com objetivo de conhecer o equipamento e me acostumar com ele. Nem preciso dizer que adorei.
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Nesta semana, já fiz um treinamento de pit stop. Sim, é verdade que tenho muita experiência nessa prática, mas o tipo do carro e a regulamentação da NASCAR tornam tudo muito diferente. Já nesta quinta, 16, tenho testes marcados para o Talladega Superspeedway.
Como estou escrevendo essa coluna na noite de quarta, só vou poder falar dessa prática na semana que vem, mas uma coisa eu posso adiantar. Tanto na NASCAR CUP quanto na ARCA, as equipes são fantásticas. Extremamente profissionais e organizadas, gostei muito do que eu vi.
Isso tem razão de ser em razão de um calendário que tem corrida quase todo final de semana. Seria impossível cumprir essa programação sem, por assim dizer, várias equipes dentro de uma só. Quando o time está correndo num lugar com um grupo, o outro já está trabalhando no local da próxima corrida e assim sucessivamente. Isso exige muita organização, logística e planejamento de primeira linha.
No meu caso, específico, como tudo é novo para mim, estou descobrindo uma espécie de mundo novo. Mesmo com tantos anos de automobilismo, a NASCAR tem características tão próprias que toda hora tem aparece uma novidade para mim.
Apesar dessa condição de novato, estou encarando com muita seriedade essas duas experiências que terei em fevereiro. Para mim, uma das coisas mais apaixonantes no automobilismo é essa possibilidade de conhecer carros e campeonatos diferentes. E confesso que fico feliz ao perceber que continuo rápido e com grande facilidade de adaptação. O carro tem um comportamento totalmente diferente daquilo com que estou acostumado e isso, obviamente, é um desafio. E se há uma coisa que me motiva é justamente um bom desafio.
Mas por maior que seja o desafio, a maneira amável e entusiasmada com a qual estou sendo recebido é um grande facilitador. Tanto na Trackhouse, da NASCAR Cup, quanto na Pinnacle Racing, na ARCA, todo mundo me recebeu calorosamente e é incrível a disposição de todos em ajudar na adaptação. Realmente, estou me sentindo em casa. É isso aí, pessoal. Fiquem bem e até semana que vem!
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