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Papo com Helio Castroneves: ‘Perdi 200CV em Sebring. É mole?’

Piloto analisa aprendizados da 3ª etapa do IMSA WeatherTech SportsCar Championship

Coluna Helio Castroneves
imagem cameraHelio Castroneves no IMSA WeatherTech SportsCar Championship (Foto: LAT/IMSA)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 21/07/2020
19:04
Atualizado em 22/07/2020
08:10

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Oi pessoal, tudo bem?

Deu tilt em Sebring. Definitivamente, as coisas não funcionaram na terceira etapa do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, disputada no sábado passado (18). E tudo por causa de uma mangueira. Essa "maledeta" fez um estrago danado na nossa corrida mas, fazer o que, né? Vou explicar.

Nosso Acura ARX-05 DPI #7, do Team Penske, andou sempre entre os primeiros durante os treinos livre. Meu teammate Ricky Taylor foi o 4º mais rápido na primeira prática, mas não serviu muito como referência porque havia chovido durante o dia e, quando chegou a nossa vez, a pista ainda estava muito molhada. Tanto que o tempo dele foi 1min53s612, ou seja, cerca de 6s mais lento do que o potencial do carro em pista seca. Isso foi na sexta-feira, 17.

No dia seguinte, apesar de o tempo todo o céu estar bastante carregado, deu para fazer o segundo treino livre em pista seca e ou assinalei 1min47.348. No qualifying, adotamos algumas modificações porque o objetivo, obviamente, era a pole. Só que não deu certo.

O carro perdeu força e o máximo que consegui fazer foi 1min47s425, ou seja, 0s770 mais lento do que meu próprio tempo pela manhã. Apesar disso, a gente manteve o otimismo, afinal, seria uma prova de 2h40min.

De fato, pulei para 5º já na largada e fiquei nessa posição até a volta 11 e sempre andando mais rápido. Como comparação, minha volta foi de 1min54s074 na primeira volta e já estava em 1min49s215 na volta 7. Só que aí eu comecei a sentir o carro meio travado, dando aquela amarrada quando eu acelerava. Era o início do problema.

Lembram da tal da mangueira que falei lá no início? Pois é, foi a mangueira do turbo que quebrou e, na prática, ao invés de ter um motor turbo, o nosso passou a funcionar com um aspirado e 200CV mais fraco.
Para resumir a história, perdemos um tempão para descobrir o problema e consertar. Quando voltamos, o tempo perdido já tinha sido muito grande. No final, conseguir chegar em 7º e na mesma volta do líder, acabou sendo um resultado até que razoável.

No campeonato, Ricky e eu ainda estamos em 8º, mas não é isso que queremos. Por esse motivo, não vejo a hora de chegar a próxima prova, que será no dia 2 de agosto em Road America, para mudar essa rotina chata de quebras.

É isso, amigos, forte abraço e até semana que vem!

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* Helio Castroneves é piloto do Acura Team Penske no IMSA WeatherTech SportsCar Championship e do Chevrolet Team Penske na Indy 500.

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