Presidente da FIA elogia Verstappen e estuda transformar ações sociais em algo obrigatório
Para Mohammed Ben Sulayem, os pilotos deveriam ter senso de responsabilidade com as futuras gerações
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Presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem elogiou a postura de Max Verstappen após ver o tetracampeão cumprir o serviço social do qual ficou obrigado depois de dizer um palavrão durante a coletiva de imprensa do GP de Singapura. No entanto, de acordo com o dirigente, tais atitudes deveriam ser executadas por todos os pilotos e, por isso, admitiu que vai estudar a possibilidade de torná-las uma obrigatoriedade para a obtenção da superlicença.
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Como punição por ter utilizado o termo “f****” para se referir ao RB20 em resposta a uma pergunta feita durante as entrevistas, o órgão dirigente do esporte determinou, logo após o GP de Abu Dhabi, que o #1 da Red Bull teria de realizar “um trabalho com competidores juniores como parte do programa de desenvolvimento de base organizado pelo Automóvel Clube de Ruanda (RAC)“ enquanto estivesse em Kigali, capital do país, para participar da festa de gala de pós-temporada.
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Desta forma, na última sexta-feira (13), Verstappen passou a tarde junto de um grupo de alunos de engenharia e teve a oportunidade de sentar no cockpit do carro de cross que foi construído por eles no último mês. O veículo, inclusive, já havia sido apresentado um dia antes ao presidente de Ruanda, Paul Kagame, e a Ben Sulayem. Por fim, Max gostou do que viu e disse que o projeto tinha um “enorme potencial”.
O presidente da FIA parabenizou o neerlandês pela postura, mas disse que os demais pilotos do grid também deveriam se comprometer a realizar ações similares de vez em quando, e não somente quando são punidos por desobedecerem alguma regra. O emiradense deixou claro que estuda mudanças para o futuro.
- Verstappen realmente cumpriu sua promessa. Ele estava lá com as meninas e os meninos que construíram o carro. Tivemos algumas meninas que pilotaram um kart pela primeira vez, e eram centenas delas. Acredito que cada piloto deveria retribuir à comunidade com um serviço como este - afirmou.
- É algo que todo campeão deveria fazer, se quisermos crescer e se quisermos falar sobre diversidade. Esta é a verdadeira diversidade. Foi importante para as pessoas que estavam lá e penso que, talvez, no futuro, não deva ser visto como uma punição, mas, sim, como um gesto por parte dos pilotos. Talvez eu coloque isso no contrato de concessão da superlicença - encerrou o mandatário da FIA.
A Fórmula 1 agora entra oficialmente de férias e dá adeus a 2024. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.
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