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Projeto social de Paraisópolis revela novos talentos da esgrima

O Projeto Mosqueteiros de Paraisópolis atende crianças e adolescentes

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imagem cameraProjeto em Paraisópolis, na segunda maior favela de São Paulo, estimula a prática da esgrima. (Foto: Projeto Mosqueteiros/ Divulgação)
Dia 17/03/2025
19:05

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Criado em março de 2014, o Projeto Mosqueteiros de Paraisópolis tem como objetivo atender crianças e adolecentes de 7 até 15 anos na segunda maior favela de São Paulo, que possui mais de 58 mil habitantes.

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A iniciativa foi desenvolvida pela Associação Brasileira de Esgrimistas, que foi fundada em 2008 por atletas de todo país. São mais de 230 filiados, entre atletas olímpicos e medalhistas pan-americanos.

As aulas gratuitas são oferecidas duas vezes na semana para 10 atletas, no contraturno escolar do CEU Paraisópolis.

Dois professores ministram as aulas. Eles também atuam no Clube Pinheiros e no Club Athletico Paulistano.

Um dos esportes mais tradicionais no programa dos Jogos Olímpicos, a esgrima não é considerada uma modalidade popular no Brasil pelos poucos locais disponíveis para treinos.

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Em muitos casos, apenas alguns clubes particulares oferecem estrutura e exigem associação e conhecimento prévio da esgrima.

Crianças recebem doações de tênis em projeto social de esgrima, em Paraisópolis, SP. (Foto: Projeto Mosqueteiros/ Divulgação)
Crianças recebem doações de tênis em projeto social de esgrima, em Paraisópolis, SP. (Foto: Projeto Mosqueteiros/ Divulgação)

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Projeto Mosqueteiros de Paraisópolis:

A presidente da Associação Brasileira de Esgrimistas e ex-atleta olímpica, Maria Julia Herklotz, explica que a iniciativa já colheu frutos importantes no âmbito esportivo.

-Fomos selecionados pela Federação Internacional de Esgrima para receber materiais. Todo ano a entidade seleciona alguns projetos pelo mundo para doações. Foi um momento de reconhecimento bem legal. O impacto nas famílias é positivo, pois as crianças tiveram pouca oportunidade. O esporte motiva a criança na escola, o que é uma preocupação dos pais. Nós acompanhamos o desempenho escolar. As com pouca idade já tem consciência de que se tiver uma competição com viagem no final de semana, precisa estar com os estudos em dia. Em Paraisópolis, a taxa de evasão escolar é muito alta. Quando temos alunos engajados, acaba motivando para construir um contexto que favoreça as pequenas conquistas do dia a dia. - explicou Maju.

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Maria Julia ainda ressaltou as dificuldades de manter o projeto em funcionamento com apenas doações voluntárias.

-Em 2021, fechamos um patrocínio muito importante e deixamos um pouco de lado a captação direta pela Associação Brasileira de Esgrimistas. Foi um portante para viagens no exterior e bons resultados em competições internacionais. Infelizmente, o patrocínio não foi renovado. Agora, estamos sem recursos e montamos uma campanha de doação - ressaltou Maju.

A ex-atleta da esgrima explicou que apesar das dificuldades da manutenção do projeto,o retorno é muito positivo na comunidade de Paraisópolis e por isso a motivação é ainda maior para seguir em frente.

-Eu tenho uma gratidão gigante pela esgrima. Tirei as maiores lições da minha vida. Quanto mais eu vivo, mais dou valor para essa experiência. Tenho amigos do mundo inteiro por causa da conexão desse passado em comum de dedicação intensa ao esporte. Passamos por emoções intensas de muita alegria e tristeza. Atualmente, sou arquiteta. Mas, o projeto me mantém conectada com essas novas gerações e histórias inspiradoras - concluiu a presidente da Associação Brasileira de Esgrimistas.

Doações:

Quer ajudar o projeto? Mais informações para doações no site do Cartase.

A meta para bancar o projeto nesta temporada é de no mínimo R$ 40 mil para uma viagem nacional e outra internacional para dois atletas.

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