Rafaela Silva apresenta defesa em caso de doping no Pan de Lima
Judoca participa de audiência da Federação Internacional de Judô (IJF) por videoconferência na última quarta-feira. Resultado pode sair em uma semana
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A judoca Rafaela Silva, campeã olímpica nos Jogos Rio-2016, testou positivo para uma substância proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada) durante os Jogos Pan-Americanos de Lima. Com isso, a atleta apresentou a sua defesa no caso de doping em um painel da Federação Internacional de Judô (IJF). Na última quarta-feira, a sessão foi feita via videoconferência, e a atleta esteve acompanhada do advogado Bichara Neto. O resultado pode sair em até dez dias. A informação foi publicada primeiramente pelo Globo Esporte e confirmada pelo LANCE!.
Rafaela Silva justificou que a contaminação pode ter acontecido a partir do contato com um bebê. Lara, de sete meses, é filha de outra judoca do Instituto Reação, Flávia Rodrigues, e faz uso de medicação contra asma. Isto, teria acontecido na véspera de viagem ao Peru.
O exame de Rafaela apontou resultado analítico adverso para fenoterol, que tem efeito broncodilatador e é utilizado no tratamento de doenças respiratórias, como a asma. Já no Campeonato Mundial de Judô de Tóquio, disputado no fim de agosto, ela realizou outro exame antidoping, que deu negativo.Na competição, ela saiu com um bronze no individual (-57kg) e ainda ajudou o Brasil a terminar em terceiro na disputa por equipes mistas.
Por conta disso, a organização do Pan de Lima decidiu tirar a medalha de ouro da judoca, que foi conquistada nesse campeonato na categoria -57kg. No início de novembro, a carioca anunciou que entraria em uma punição voluntária.
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