Red Bull critica decisão da McLaren no GP do Japão: ‘Dois pilotos brigando pelo campeonato’
Christian Horner também exaltou atuação perfeita de Max Verstappen

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Christian Horner, chefe da Red Bull, acredita que a escolha da McLaren de tratar Lando Norris e Oscar Piastri em pé de igualdade comprometeu as chances da equipe de desafiar Max Verstappen no GP do Japão do último domingo (6). Para o britânico, o time laranja acabou limitado por sua própria filosofia, mesmo contando com um carro competitivo e dois pilotos fortes.
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Durante a corrida em Suzuka, marcada por poucas oportunidades de ultrapassagem e estratégia de uma parada só, os dois carros da McLaren ficaram atrás de Verstappen durante toda a prova. Na segunda metade da disputa, Piastri chegou a solicitar à equipe que invertesse as posições, alegando ter mais ritmo para tentar atacar o líder. A troca, no entanto, nunca aconteceu.
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— Acho que o problema deles é que têm dois pilotos brigando pelo campeonato. E tomaram a decisão de deixá-los correr livremente. Essa é uma escolha que vem com um certo preço — alegou.
O time de Woking antecipou a parada de Piastri para se proteger de um ataque vindo de trás. Com isso, Norris foi forçado a parar na mesma volta de Verstappen, o que eliminou qualquer margem de manobra estratégica para tentar a vitória. Horner reconheceu o ritmo dos rivais, mas destacou que a situação também expôs os limites da abordagem.
— O undercut era relativamente poderoso. Dá para ficar especulando o ‘e se?’, mas a verdade é que a maior parte do trabalho foi feita no sábado. Foi praticamente uma corrida de tiro curto. Quase 90% do grid terminou na mesma posição em que largou — argumentou.
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McLaren defende escolha
Andrea Stella, chefe da equipe papaia, defendeu a escolha. Ele ponderou que não havia evidências claras de que Piastri fosse mais rápido que Norris no momento do pedido e reforçou o impacto negativo do ar sujo no desempenho dos carros no circuito japonês.
— Não acho que estivesse claro que o Oscar era mais veloz. Lando tentava se aproximar do Max para pegar o vácuo, mas sempre que chegava a menos de 1s, perdia muito rendimento. No Japão são necessários 0s7 ou 0s8 de vantagem de ritmo para conseguir ultrapassar — explicou.
Mesmo criticando a filosofia dos rivais, Horner não deixou de elogiar o desempenho de Verstappen. O neerlandês liderou quase todas as voltas da corrida, mantendo os adversários fora da zona de DRS praticamente todo o tempo e evitando ser atacado até a bandeirada.
— Foi um dos melhores fins de semana do Max. Foram 53 voltas sem um único erro. Ele teve ritmo suficiente para manter os dois fora do DRS. Foi preciso ser perfeito o tempo inteiro — concluiu.
A Fórmula 1 volta de 11 a 13 de abril para o GP do Bahrein, em Sakhir, quarta etapa da temporada 2025.
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