Red Bull trabalha ’em três carros’ e busca ‘equilibrar recursos’ de olho na F1 2026
Diretor-técnico Pierre Waché minimiza o efeito da saída de Adrian Newey
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Enquanto a Red Bull não precisou fazer tantas atualizações no RB19 ao longo da última temporada, dado o amplo domínio em relação às rivais, a situação mudou completamente de figura em 2024. Com a aproximação de Ferrari e McLaren, Pierre Waché, diretor-técnico da esquadra dos energéticos, admitiu que o time de Milton Keynes ainda busca meios para evoluir o RB20, ao mesmo tempo em que não deixa de olhar para as mudanças futuras que acontecerão na Fórmula 1.
Apesar de todo o caos vivido nos últimos meses, a Red Bull permanece sendo a equipe mais forte do grid, já que lidera tanto o Mundial de Construtores quanto o de Pilotos, embora a vantagem para os concorrentes seja pequena em ambos os casos. A crise interna que vem afetando a equipe desde o início das investigações contra Christian Horner criou um clima bélico, evidenciando a briga de poder entre o chefe da escuderia e Helmut Marko, consultor, além de supostamente ter sido um dos motivos que afastaram Adrian Newey, que agora está livre no mercado.
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De olho no novo regulamento que entra em vigor na categoria principal do automobilismo em 2026, a saída do projetista, inclusive, deixou uma grande nuvem de dúvidas pairando sobre a fábrica dos taurinos. Waché, por sua vez, lamentou a saída do ‘Mago da Aerodinâmica’, mas deixou claro que o trabalho realizado pelos engenheiros continua a todo vapor.
- Acho que a equipe técnica está massivamente focada no carro e no desempenho. Pensando no desenvolvimento do ano atual e do próximo, temos três carros para trabalhar, considerando também 2026, quando teremos uma grande mudança - disse o francês em entrevista à F1TV.
- Como pessoa, todos gostam (de Newey), e ele está indo embora. Mas, para sermos justos, estamos focados em nosso lado. Acho que estamos olhando para frente, porque quanto mais você pensa sobre isso, mais você pode antecipar algumas questões - enfatizou o diretor da Red Bull, comentando um pouco sobre as muitas mudanças que vão acontecer na classe rainha daqui a dois anos.
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Embora o foco ainda esteja no atual regulamento, a chave aos poucos vai começando a virar para 2026, quando as equipes terão de lidar com mudanças na unidade de potência e também no pacote aerodinâmico dos carros. Enquanto as mudanças relacionadas aos motores já foram divulgadas, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) vai anunciar as modificações no conceito externo dos bólidos nesta quinta-feira (6). A Red Bull, por sua vez, terá um desafio extra pela frente, já que em parceria com a Ford, se tornará equipe de fábrica.
- Só vamos poder trabalhar na parte aerodinâmica no início do ano que vem, então estamos nos preparando. O motor também é um grande desafio para nós, e está parecendo promissor. Estamos trabalhando nisso, mas o principal desafio é saber equilibrar os recursos entre todos esses projetos - finalizou Waché.
A Fórmula 1 retorna de 7 a 9 de junho com o GP do Canadá, nona etapa da temporada 2024.
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