Sada Cruzeiro vence o Minas e é hepta da Superliga
O Sada Cruzeiro derrotou o Fiat Gerdau Minas no terceiro jogo da série e comemorou o seu sétimo título de Superliga<br>
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Com uma vitória por 3 a 0 – parciais de 25-20, 36-34, 25-20 -, sobre o Fiat Gerdau Minas, o Sada Cruzeiro conquistou, na manhã deste domingo, o heptacampeonato da Superliga 1XBet Masculina de Vôlei, fechando o playoff melhor da final de três em 2 a 1, no ginásio do Sabiazinho, em Uberlândia (MG), encerrando uma temporada quase perfeita.
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O time celeste tinha vencido o primeiro confronto por 3 a 2, em Betim (MG) e o Minas devolveu o placar empatando a série no domingo passado, no Triângulo Mineiro.
O Sada Cruzeiro garantiu a sua sétima taça de Superliga na história, depois de vencer também as edições de 2017/18, 2016/17, 2015/16, 2014/15, 2013/14 e 2011/12. O Minas também tem sete títulos de brasileiro: o tricampeonato brasileiro (1984, 1985 e 1986), o tricampeonato da Superliga (1999/2000, 2000/01, 2001/02) e o título de 2006/07.
Nesta temporada, a equipe celeste comemorou ainda os títulos do Campeonato Mineiro, da Supercopa, do Mundial de Clubes e do Sul-Americano. O Minas venceu a Copa Brasil.
Vissotto foi o maior pontuador do jogo, com 21 pontos. Pelo Sada Cruzeiro, Lopez marcou 17 pontos e Rodriguinho, 16.
As jogadoras do Itambé Minas, que conquistaram o tricampeonato da Superliga na semana passada, em cima do Dentil Praia Clube, estavam na torcida pelos companheiros de clube, na esperança de ver a festa em conjunto, como aconteceu na temporada 2001/02, quando o Minas conquistou as superligas feminina e masculina.
O Sada Cruzeiro começou melhor a partida, imprimindo um ritmo forte no saque e pontuando nos contra-ataques. Fez 9 a 4 no placar, marcando bem o principal jogador do Minas na partida anterior – Leandro Vissotto, que marcou 31 pontos no segundo jogo do playoff – e colocando a recepção da equipe da capital em dificuldade. Os minastenistas equilibraram o jogo e se encontraram no final do set, mas era tarde para uma reação.
A reação no final, no entanto, foi importante para colocar o Minas no jogo. A segunda parcial foi equilibrada do início ao fim. Em momento algum nenhuma das duas equipes chegou a abrir mais de dois pontos de vantagem. Vissotto entrou no jogo e foi o maior pontuador da parcial, com 12 acertos. Neri Tambeiro tirou Leozinho e colocou o jovem Arthur Bento, de apenas 17 anos, em quadra, mas o Minas não conseguia acertar a sua virada pelas pontas. A equipe de Neri Tambeiro teve vários set points, mas o Sada Cruzeiro virou, na boa fase do Rodriguinho, fechando em 36 a 34.
A virada mexeu emocionalmente com o Minas. O Sada Cruzeiro voltou para o set já na contagem regressiva pelo hepta e abriu rapidamente 6 a 2, 9 a 4 e chegou a ter 8 pontos de vantagem. Afoitos, os jogadores do Minas tentavam reagir forçando o saque e erraram três em sequência. Do outro lado, Cachopa distribuía com tranquilidade, contando com a boa fase e segurança dos seus atacantes.
O Minas, ao contrário, não seguia com dificuldade na virada de bola com Arthur Bento e Leozinho. O bloqueio minastenista não conseguia encontrar o ataque do Sada Cruzeiro nem para amortecer. O Minas chegou a diminuir a diferença para quatro pontos, mas os erros de saque não deixavam o time ter uma sequência. Num erro de saque, o Sada Cruzeiro fechou o set em 25 a 20, voltando a comemorar uma Superliga após quatro anos.
FIAT GERDAU MINAS: William, Vissotto, Kelvi, Matheus Pinta, Honorato, Leozinho e Maique (líbero). Entraram: Everaldo, Juninho, Arthur Bento e Sanchez. Técnico: Neri Tambeiro
SADA CRUZEIRO: Cachopa, Wallace, Isac, Otávio, Rodriguinho, Lopez e Lukinha (líbero). Entraram: Cledenilson, Resley. Técnico: Filipe Ferraz
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