São Silvestre dos ‘anônimos’ tem festa, superação e homenagens emocionantes
Prova contou com mais de 37 mil corredores este ano
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A Corrida Internacional de São Silvestre, realizada anualmente no último dia do ano em São Paulo, transcende a competição esportiva e se transforma em um evento de celebração, superação e união.
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A São Silvestre é uma oportunidade para quem tem a corrida como estilo de vida. Jessé Cândido Machado, um empresário de 40 anos, corre entre 200 a 220 quilômetros por mês e vê na prova um momento de descontração e celebração.
— Correr, a gente corre o ano inteiro. Então eu vim de palhaço porque São Silvestre é festa e último dia não é de correr não, último dia é de curtir, aproveitar o máximo possível o tempo que a gente pode pra São Silvestre — falou.
Para muitos corredores anônimos, essa prova icônica é mais do que um desafio físico: é um momento de reflexão, comemoração e conexão com histórias pessoais e coletivas, como Débora e Guido Valente, de Jundiaí. Para eles, a São Silvestre carrega um significado ainda mais profundo. Este casal escolheu a prova como forma de homenagear pessoas especiais na vida deles.
— A gente está aqui porque a gente gosta da corrida, a gente participa de corridas e é um evento muito especial para o nosso país, né? É uma corrida clássica e a gente veio homenagear também, representar duas pessoas, duas pessoas na nossa vida — contou a fisioterapeuta Débora.
Eles prestam homenagens para duas pessoas da família: Camila, que venceu uma batalha contra um tumor, e Clarice, uma bebê que superou grandes dificuldades em seu primeiro mês de vida. Para eles, correr na São Silvestre é uma maneira de celebrar a vida, a resiliência e a união familiar.
A energia contagiante e o caráter festivo da São Silvestre inspiram atletas de diferentes perfis, idades e regiões a participar, muitas vezes vestidos com fantasias inusitadas.
Cláudia Gudzowski, que correu vestida de Chiquinha, correu junto do marido, Stefan Gudzowski, que estava fantasiado de Chaves.
— No ano passado eu vi uma menina vestida de Chiquinha e eu fiquei muito emocionada com ela. E eu falei: o ano que vem eu vou de Chiquinha. Então o ano todo eu coloquei na minha cabeça: eu vou de Chiquinha. E resolvi vir de Chiquinha — contou Cláudia.
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O marido de Cláudia completou e revelou a expectativa para o ano que vem.
— São Silvestre é uma corrida muito especial, é uma corrida de confraternização, né? Todo mundo se une, tem vários estados, vários países. Essa já é a minha quinta São Silvestre. Nós estamos na expectativa da centésima, né? Que vai ser top demais. Eu tô imaginando já medalha, camiseta, quantidade de pessoas, porque esse ano já tem 37 mil pessoas. Você imagina a centésima, quantas pessoas são, né? No ano que vem, se Deus quiser, em uma fantasia diferente — finalizou Stefan.
As histórias desses corredores anônimos revelam que a São Silvestre vai muito além do cronômetro e do pódio. É um espaço para homenagear, inspirar, refletir e se divertir.
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