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Seleções de polo aquático tem futuro indefinido

Após boa atuação na Rio-2016, o ano de 2017 apresenta muitas questões abertas sem perspectiva de resposta

Brasil x Croácia - Polo-aquático
imagem cameraO Brasil ficou entre os oito melhores na última edição da Liga Mundial (Foto: GABRIEL BOUYS/AFP)
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Lance!
São Paulo
Dia 26/11/2016
14:15
Atualizado em 26/11/2016
19:09

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Após boas atuações da Seleções masculinas e femininas de polo aquático na Rio-2016, muitas dúvidas surgem em relação ao caminhos a ser trilhado no próximo ano. Os problemas financeiros da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) dificultam a projeção de 2017 para a modalidade.

Ricardo Cabral, consultor da CBDA no polo aquático, explicou ao Globoesporte.com, que pouco está decidido para o próximo ano:

- Ainda não temos uma definição de verbas sobre o ano que vem, ainda não foi feita uma reunião sobre a Lei Piva (que o COB repassa às confederações). A gente não tem verba para se organizar para nada. A gente vai priorizar só uma competição, ou a Liga Mundial ou o Campeonato Mundial. Chegamos onde chegamos porque tínhamos recurso. Se for para ir sem treinar, não vamos. Não sabemos se qual competição iremos priorizar. O Mundial pesa mais na balança porque já tem jogadores na Europa.

Em 2017, ocorrem duas importantes competições: a Liga Mundial, em que o Brasil ficou entre os oito no masculino e feminino, e o Campeonato Mundial, torneio disputado a cada dois anos, que será realizado em Budapeste (HUN).

 Felipe Santos, o Charuto, que é capitão do clube Pinheiros e esteve na última Olimpíada, disse ao Globoesporte.com que tem muitas dúvidas sobre o ano que vem.

- Vai depender do projeto da CBDA. Não é simplesmente chamar o jogador e achar que ele vem. Durante quatro anos ficamos em um processo olímpico. Não vai ser só pela convocação que você vai convencer os jogadores que estão fora de vir jogar, precisa de um projeto. Tivemos um esforço muito grande durante quatro anos, queremos um projeto - disse o jogador, na seleção há quase uma década e segue como um dos destaques do time.

Com relação a equipe feminina, a única certeza é que não virá um técnico estrangeiro. Pat Oeten, o canadense que comandou a seleção nos últimos anos, não seguirá. A ideia da CBDA é colocar um técnico que não trabalhe em nenhum dos clubes.

- - Nossa ideia é colocar o Duda, assistente do Rudic. Ele assimilou um pouco o conceito de seleção, de como treinar, de como exigir o máximo de comprometimento. O Rudic tinha todos esses conceitos e o Duda trabalhou com ele. Só falta assinar. Não queremos um técnico que esteja vinculado com algum clube - conta Ricardo Cabral.

A CBDA garante que, apesar das divergências, convocará atletas que estão jogando pelos clubes da PAB, liga independente que ainda não foi reconhecida pela entidade nacional.

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