Sophia Medina relata como inclusão nos Jogos Olímpicos fez o surfe ser levado mais a sério no Brasil

A inclusão do surfe no programa dos Jogos Olímpicos foi uma das grandes novidades, e de maior sucesso, das Olimpíadas de Tóquio. Para jovens surfistas, a competição se tornou um novo sonho, como é o caso de Sophia Medina, de apenas 18 anos. Em entrevista ao Lance!, ela celebrou a oportunidade de um dia participar do torneio.

– As Olimpíadas são um negócio novo no surfe. A gente nasceu com esse sonho de título mundial, e recentemente aconteceu de vir esse sonho de Olimpíadas. É um orgulho a mais de representar o Brasil, as Olimpíadas são muito grandes, um sonho de todo esportista e agora dos surfistas também – contou.

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Além de surgir como um sonho para os surfistas, a inclusão nos Jogos fez a modalidade ser tratada com mais seriedade, na visão de Sophia.

– Eu sinto que o surfe estar nas Olimpíadas faz o esporte ser levado mais a sério, ser mais estudado, principalmente no Brasil. A gente tem muita estrutura para o esporte, que às vezes não foi muito usada para o surfe por ser um esporte ‘mais estilo de vida’, mas agora é um negócio sério, são as Olimpíadas. Fico muito feliz em ver empresas investindo para apoiar o esporte – disse a irmã do tricampeão mundial Gabriel Medina.

O surfe brasileiro já tem uma mulher classificada para as Olimpíadas de Paris, Tatiana Weston-Webb. A segunda vaga vai ser decidida no Mundial de ISA de 2024, e pode ser conquistada por Sophia inclusive. Entre os homens, Filipe Toledo e João Chianca estão garantidos na capital francesa.

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A entrevista com Sophia Medina foi o primeiro episódio do programa “Chamada Olímpica”, fruto da parceria entre o Lance! e o Comitê Olímpico do Brasil (COB). Você assiste à conversa na íntegra abaixo.