Sucesso olímpico e retorno dos JEBs marcaram ano de investimentos no esporte olímpico brasileiro em 2021
No ano passado, R$ 872,3 milhões foram aplicados em programas e projetos de diversas naturezas esportivas
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Em um ano marcado por enorme sucesso do Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, o esporte de base no Brasil teve seu papel de destaque com o retorno dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) em 2021.
E, os programas esportivos da base tiveram investimento de praticamente 100% do orçamento federal para programas e projetos esportivos.
Dos R$ 874,67 milhões de orçamento para 2021, R$ 872,33 milhões, ou 99,73% dos recursos, foram empenhados em programas e projetos de diversas naturezas.
Apesar das dificuldades impostas por mais um ano marcado pela pandemia em escala global, o valor foi fundamental para que o esporte brasileiro seguisse em sua trilha de desenvolvimento em diversas áreas, no desporto escolar, social e no alto rendimento.
Entre convênios, contratos de repasse, termos de fomento e termos de execução descentralizada, a Secretaria Especial do Esporte firmou 1.088 parcerias com estados, prefeituras, organizações civis ligadas ao esporte, universidades e institutos federais.
Detalhamento
Do total empenhado em 2021, a maior parte dos recursos, R$ 470,84 milhões, foi voltada para a implantação e modernização de infraestrutura para o esporte educacional, recreativo e de lazer.
No ano passado, o Departamento de Infraestrutura de Esporte (DIE) iniciou o exercício com o objetivo de reformar, adequar ou construir mil obras ligadas ao esporte em todo o país. A meta foi superada com folga e mais de 1.500 obras foram entregues. Os recursos foram aplicados tanto nessas obras quanto em outras, que ainda serão concluídas em 2022.
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A Secretaria de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) – responsável tanto pelo apoio aos JEB’S quanto por programas como Segundo Tempo, Brincando com o Esporte e Esporte e Lazer da Cidade –aplicou R$ 208,28 milhões do orçamento para o desenvolvimento de atividades e apoio a projetos e eventos de esporte, educação, lazer e inclusão social.
No alto rendimento, o Bolsa Atleta, um dos maiores programas de financiamento direto a esportistas do planeta, foi responsável pelo empenho de R$ 119,40 milhões.
Outras ações, como a implantação de infraestrutura esportiva de alto rendimento; promoção e apoio ao desenvolvimento do futebol masculino e feminino e defesa dos direitos do torcedor; preparação de atletas e capacitação de recursos humanos para o esporte de alto rendimento; desenvolvimento e execução da política nacional antidopagem; gestão e manutenção do legado olímpico e promoção e desenvolvimento do paradesporto foram responsáveis por mais de R$ 67 milhões de empenho.
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