Suspenso por doping, Gabriel Santos está fora do Pan e do Mundial
Nadador brasileiro, medalhista de prata no Mundial de 2017 com o revezamento foi condenado a oito meses de exclusão das competições. Decisão é recorrível
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O nadador Gabriel Santos foi punido pela Federação Internacional de Natação (Fina) com oito meses de exclusão das principais competições do esporte. O Medalhista de prata no Mundial de 2017 com o revezamento foi pego em exame antidoping, feito em maio. A decisão proferida nesta sexta-feira, em Gwangju, na Coreia do Sul, onde está sendo realizado o Mundial de natação e deixa Santos fora dos Jogos Pan-Americanos de Lima, que começa na próxima sexta-feira. A decisão é passível de recurso.
Gabriel foi flagrado no dia 20 maio, pelo uso do agente anabólico clostebol, proibido pela Wada (Agência Mundial Antidoping). O atleta viajou à Coreia com a delegação brasileira, mas não chegou sequer a treinar, por orientação da comissão técnica e dos advogados de defesa.
A pena é retroativa ao dia do teste, em maio, o que permite que em janeiro ele tente uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O advogado Bichara Neto, um dos responsáveis pela defesa do atleta, destacou o entendimento da Fina pela punição mínima. Os representantes legais do brasileiro vão analisar a possibilidade de recurso assim que tiverem acesso aos fundamentos da decisão.
– Posso dizer que uma suspensão por essa substância (clostebol) poderia alcançar até quatro anos. O Painel da FINA parece ter entendido que o Gabriel concorreu com um grau mínimo de culpa por ter se contaminado. Precisamos aguardar a apresentação da fundamentação da decisão para conhecer sua motivação e então poder falar de eventual recurso – disse Bichara Neto.
O clostebol foi a substância que ocasionou o doping de Maurren Maggi e gancho de dois anos, em 2003, que a deixou fora dos Jogos de Atenas, no ano seguinte. O nadador Henrique Rodrigues também já foi flagrado pelo uso da substância.
Esperança de medalhas
O atleta de 23 anos deve retornar ao Brasil nas próximas horas. Na Rio-2016, Gabriel foi um dos integrantes da equipe brasileira que terminou em sexto lugar no revezamento 4x100m livres. Nos últimos anos, ele se consolidou como um dos principais velocistas da seleção brasileira, com as conquistas do Troféu Maria Lenk de 2017 e 2018, nos 100m livres. No Pan de Lima, era uma das esperanças de medalhas do Brasil.
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