Torneio no Rio Open reúne grandes nomes do tênis em cadeira de rodas
Segunda edição do Wheelchair Tennis Elite começa nesta quinta e vai até sábado
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Com a presença de um brasileiro e de um dos maiores tenistas em cadeira de rodas da história, o Rio Open realiza a partir desta quinta-feira (20) mais uma edição do Wheelchair Tennis Elite. Com apenas quatro competidores, a competição terá as semifinais de Simples disputada nesta quinta, e a decisão na sexta. No sábado, será a vez do confronto de Duplas.
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É a segunda vez que o Rio Open, maior torneio de tênis da América do Sul, traz uma competição em cadeira de rodas. E, apesar de contar com apenas quatro atletas do circuito, o Wheelchair Tennis Elite trouxe alguns dos principais nomes.
Daniel Rodrigues, de 38 anos, é o representante do Brasil. Ex-número 11 do circuito mundial, Rodrigues tem cinco medalhas nos Jogos Parapan-Americanos. Mas ele terá pela frente uma batalha duríssima, já que o line-up é completado pelos espanhóis e medalhistas paralímpicos Daniel Caverzaschi e Martin de la Puente, e pela lenda argentina Gustavo Fernandez.
Ex-número 1 do mundo, Fernandez tem 96 títulos no circuito, incluindo oito Grand Slams. No ano passado, ele foi medalhista de Bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris, um feito inédito para tenistas da modalidade na América do Sul.
Os espanhóis se enfrentam na primeira semifinal a partir das 16h30, na Quadra 2. Na sequência, Daniel Rodrigues mede força com Gustavo Fernandez.
Lenda do tênis em cadeira de rodas exalta evento no Rio Open
Nessa terça-feira (19), Gustavo Fernandez exaltou a realização do torneio de cadeira de rodas no Rio Open pela segunda vez. Ainda que a disputa reúna apenas quatro competidores, o argentino ressaltou o espaço que está sendo buscado pela modalidade.
— Estamos lutando por esse espaço e não queremos ser invasivos. Não podemos colocar 40 jogadores em um torneio de ATP, porque tem uma logística grande. Mas eu acho que o fato de termos quatro jogadores é uma forma de abrir uma porta, para crescer no futuro — comentou, em entrevista coletiva.
— Talvez um dia o Rio Open tenha um torneio de oito jogadores, depois de 16, até o momento em que seja um torneio profissional, oficial, em que todos os jogadores possam vir e competir de forma concreta — acrescentou.
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