Zetti escala seleção dos sonhos com ex-tricolores e Romário
Goleiro jogou por São Paulo, Santos e Palmeiras, além de ter conquistado o tetra da Copa do Mundo em 1994 com a Seleção Brasileira nos EUA
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Bicampeão da Libertadores e do Mundial de Clubes pelo São Paulo em 1992 e 1993, Zetti fez parte de um dos melhores time da história do Tricolor. Comandado por Telê Santana, o goleiro fez parte ainda da Seleção Brasileira que venceu o tetra da Copa do Mundo em 1994.
Em sua seleção dos sonhos, Zetti rasgou elogios aos ex-companheiros, com destaque para Válber, Palhinha e Muller. Sobre o atacante, que também fez parte do elenco campeão em 1994 nos EUA, Zetti diz que foi o melhor jogador da posição que viu jogar.
Goleiro: Zetti
- Meu auge foi de 1990 a 1994. Consegui minha melhor forma e já tinha experiência, minha saída e reposição de bola era muito boa, merecia ser titular em 1993, nas Eliminatórias para a Copa de 1994.
Lateral-direito: Cafu
- Superou tudo na condição de um lateral, um jogador de muita força física. Ele te dava opção durante o jogo, tinha dedicação e podia fazer a lateral e a ala.
Zagueiro: Adilson
- Campeão do mundo comigo, era calmo, tinha visão do jogo, sabia antecipar o adversário, tinha boa impulsão, paciência e ajudava a ter o domínio dentro de campo.
Zagueiro: Ronaldão
- Um parceiro que usava mais a força física do que a técnica, sabia da capacidade e se entregava ao time, colocava respeito, cabeceava bem e completava o Adilson.
Lateral-esquerdo: Leonardo
- Um lateral que tinha facilidade de jogar no meio, marcava bem, cruzamento perfeito e ainda tinha qualidade técnica com a bola nos pés.
Volante: Válber
- Fazia as duas funções (zagueiro e volante), tinha qualidade técnica, foi um dos maiores líberos. O Telê Santana adorava essa função, ele ajudava o ataque também, encantou com a qualidade técnica, dificilmente dava um 'chutão'.
Volante: Pintado
- Era um guerreiro, impulsionava o time, incentivava, não deixava o time esfriar, era fantástico.
Meia: Raí
- O cara que pensava no time, ajudava muito na marcação, defensivamente era importantíssimo na bola parada e tinha tranquilidade no meio. Além disso, tinha essa ligação da defesa para o ataque, prendia a bola, chamava o jogo, não tinha medo da partida
Atacante: Palhinha
- Pela inteligência, um cara com toque sutil, jogava sempre com a cabeça levantada, conseguia ter visão de jogo, ler o comportamento dos companheiros, ter a leitura de jogo. Nunca sabia a posição dele, se era meia ou atacante, estava sempre perto do gol e criava muitas jogadas.
Atacante: Muller
- Foi o maior atacante que vi jogar, um dos maiores de lado, sabia tabelar e era inteligente, rápido, com uma explosão fantástica, vi poucos assim. Ele tinha essa facilidade de jogar na frente do gol, não era finalizador, mas estava sempre na área.
Atacante: Romário
- Era o cara da área, estava presente e tinha a finalização perfeita, não precisava chutar forte. Rápido, se colocava muito bem, conhecia o espaço da área, tive a oportunidade de treinar com ele e saber que a finalização era sempre no gol.
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