Fluminense representa ‘sonho’ sul-americano em ‘última chance’ no Mundial de Clubes
Mudança no formato da competição pode aumentar dificuldade para sul-americanos
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O Fluminense disputa o Mundial de Clubes deste ano, na Arábia Saudita, com a responsabilidade de representar não apenas a sua apaixonada torcida, mas também o 'sonho' sul-americano de voltar a vencer a competição após 11 anos de jejum - o último time do continente a vencer a competição foi o Corinthians, em 2012.
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Mais do que isso, o torneio atual também pode ser a 'última chance' que um campeão da Libertadores terá para superar um europeu no campeonato. Isso porque a Fifa colocará em prática a partir de 2025 um novo Mundial de Clubes, com mais equipes - o Fluminense tem presença garantida na competição - que deve dificultar ainda mais a conquista de equipes com menor investimento.
O torneio já foi oficializado pela entidade e tem formato definido. Doze times da Europa disputarão a competição, que pode se tornar uma pequena Liga dos Campeões da Europa com o avanço dos clubes mais ricos do planeta.
No formato atual, disputado em jogo único, que em tese iguala as condições entre equipes de diferentes níveis, os europeus acumulam 10 títulos consecutivos. Enquanto isso, os Sul-Americanos chegaram a apenas cinco decisões do torneio, mesmo com o privilégio de começar a competição já nas semifinais.
Enquanto a 'Copa do Mundo de clubes' não é colocada em prática, a Fifa deve realizar um Mundial 'alternativo', também já anunciado pela entidade, para os anos em que o 'Super' Mundial não for disputado a partir de 2024.
Nesta competição, o clube europeu estará automaticamente classificado para a final e aguarda o vencedor de um mata-mata entre todos os outros campeões continentais, incluindo o da Libertadores. Ainda que essa competição seja disputada anualmente, e também em jogos únicos, a vida dos sul-americanos seguirá difícil, já que as equipes locais iniciarão a competição mais distante da final do que atualmente.
Por coincidência do destino, coube ao time comandado por Fernando Diniz, técnico que pratica um futebol tipicamente brasileiro, a missão de recolocar a América do Sul no topo do planeta novamente. A ver como a equipe representará o continente na competição.
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