Técnica dos EUA elogia competição e desconversa sobre Casa Branca
Jill Ellis tornou-se a primeira treinadora a vencer a Copa do Mundo feminina duas vezes; em coletiva, a técnica elogiou disciplina das suas comandadas e despista sobre polêmica
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A conquista dos Estados Unidos na Copa do Mundo feminina teve como destaque a ponta Megan Rapinoe, eleita a melhor jogadora do torneio e autora do primeiro gol dos EUA na final contra a Holanda. Mas por trás do sucesso do time americano está a treinadora Jill Ellis.
O bicampeonato mundial é histórico também para a técnica: ela se tornou a primeira treinador a vencer duas vezes a Copa do Mundo feminina, após conquistar o título em 2015. Em coletiva após a grande final, Ellis comentou a hegemonia dos EUA na categoria e avalia a competição nesta Copa, principalmente a finalista Holanda.
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- O nível técnico continua a crescer exponencialmente em todo o mundo. As equipes que enfrentamos são das melhores do mundo, foi um grande desafio para nós. Gostaria de parabenizar a equipe holandesa, atual campeã europeia. Elas dificultaram para nós na final. É uma equipe muito forte, muito disciplinada, que defendeu bem seu perímetro.
A seleção feminina dos EUA também gerou burburinho fora do campo, após a ponta Megan Rapinoe afirmar que, caso ganhassem a Copa, não iria à Casa Branca. É tradição o presidente americano receber equipes esportivas campeãs, e as próprias foram recebidas por Obama em 2015, mas desavenças políticas com Donald Trump nortearam o discurso de Rapinoe.
Questionada sobre a polêmica, Jill Ellis desconversou, afirmando que ainda não haviam sido convidadas pelo governo americano.
- Eu não sei. Ainda não fomos convidadas. Eu ainda não sei como será, mas não apostaria nisso... (risos)
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