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Projeção do Náutico sobre prejuízo na paralisação é de valor próximo a R$ 1 milhão

Avaliação onde explica os principais pontos deficitários foi feita em entrevista do superintendente financeiro do Alvirrubro, Erisson Rosendo

Estádio dos Aflitos
Foto: Léo Lemos/CNC

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Seja no aspecto sanitário, financeiro, de entretenimento, enfim, as perdas com a necessidade de paralisação dos campeonatos devido a pandemia do novo coronavírus foram inúmeras e os clubes ainda estão na fase de projetarem qual será o impacto, em números, nos seus respectivos caixas.

No caso do Náutico, o superintendente financeiro do clube, Erisson Rosendo, deu uma entrevista a "Rádio Jornal" pontuando que a projeção de momento dá conta de um déficit que pode chegar a R$ 1 milhão levando em consideração os meses de abril e maio.

Segundo o que Erisson relatou, as perdas estão pautadas, essencialmente, na perda de receitas referente aos patrocinadores bem como o decréscimo nas mensalidades de sócio-torcedor e o dinheiro que não tem entrado nos cofres referente a bilheteria dos jogos:

- Diante da situação global da pandemia, que afeta todo o mundo, onde empresas de diversos segmentos, de diversos setores e com faturamentos e localidades diferentes foram atingidas, somando tudo como a perda de patrocinadores, de renda e do pagamentos dos próprios sócios, que nós entendemos que alguns deles perderam o poder de pagamento devido à situação, pois há muitos que queriam estar em dia, mas que não conseguem por causa da situação, tudo isso acaba se tornando um prejuízo.

- Há os prejuízos diretos e os indiretos por causa disso. Neste sentido, nós estimamos um prejuízo de mais ou menos um R$ 1 milhão nestes dois meses (abril e maio). É uma crise muito séria e que estamos enfrentando da melhor maneira. Espero que consigamos superar isso o mais rápido possível - completou o dirigente.

Além dos ingressos citados pelo superintendente, ainda existe também uma receita que seria de suma importância nesse momento para o Náutico que já se sabe que não será paga por ora: duas parcelas de R$ 250 mil vindas do Flamengo pela aquisição do jovem atacante Thiago.

Para se ter uma ideia, os pagamentos seriam capazes de, sozinhos, quitar quase que em sua totalidade a folha salarial do clube que começou o ano na casa dos R$ 600 mil segundo dado veiculado pelo portal Superesportes.

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