Arbitragem não dá wazari para Maria Portela por ‘sutileza’ do contato da russa no solo
Não pontuação do golpe da brasileira na derrota para Madina Taimazova gera críticas de especialistas e revolta nas redes
- Matéria
- Mais Notícias
O motivo da arbitragem não dar o wazari para Maria Portela na luta contra a russa Madina Taimazova, nas oitavas de final da categoria até 70kg no judô, foi revelado. Leandro Guilheiro, medalhista olímpico e comentarista do Grupo Globo nos Jogos Olímpicos de Tóquio, contou que conversou com André Mariano, representante brasileiro da arbitragem do judô na competição, e descobriu o detalhe para a não pontuação.
Relacionadas
+ Marcus D'Almeida vence holandês e avança às oitavas de final no tiro com arco individual
- Conversei com o sensei André Mariano, que é o representante brasileiro nos Jogos Olímpicos. Qual foi o problema para não dar a pontuação? Ela bate com o ombro direito, sai do solo e depois bate com o ombro esquerdo. É uma imagem sutil. Tem um momento que perde o contato, muito sutil. Segundo o sensei André Mariano, entre os árbitros isso tem base na regra, aplicando a regra, existem ações comprobatórias que isso não é um wazari - disse Guilheiro no programa "Ohayo Tóquio".
- Visualmente para mim foi wazari - completou reiterando.
+ Torcem para quem? Saiba o time do coração de diversos atletas brasileiros dos Jogos Olímpicos de Tóquio
A não validação do golpe de Maria Portela gerou revolta nas redes sociais e a discordância de especialistas. A judoca, por sua vez, tirou a responsabilidade da arbitragem na perda de sua luta, afirmando que deveria ter sido mais agressiva.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias