Predestinado! Antes ‘tirado’ da lista, Malcom conduz a Seleção Brasileira ao ouro dos Jogos Olímpicos
Camisa 17 é o último jogador a desembarcar na delegação da Seleção, mas, com grande desempenho na prorrogação, garante a vitória por 2 a 1 sobre a Espanha
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O destino de Malcom estava traçado para levar o Brasil ao seu segundo ouro olímpico seguido. Porém, o camisa 17 teve de lidar com um caminho tortuoso até alcançar o gol decisivo na vitória por 2 a 1 sobre a Espanha na prorrogação, neste sábado, em Yokohama, na final dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
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ABRAÇOS QUE VALEM OURO! 😍🇧🇷🏅
— CBF Futebol (@CBF_Futebol) August 7, 2021
Fotos: Lucas Figueiredo / CBF pic.twitter.com/qR019W6sCu
Convocado por André Jardine na lista inicial de 18 jogadores para a competição, o jogador de 24 anos quase ficou de fora da Olimpíada. Malcom não foi liberado pelo Zenit (RUS) para disputar a competição. Para seu lugar, o comandante canarinho acabou depositando as fichas em Gabriel Martinelli na lista definitiva, quando o número foi ampliado de 18 para 22 atletas.
Contudo, uma nova chance foi aberta para Malcom. O meia Douglas Augusto, do PAOK, sofreu uma lesão no decorrer da preparação da Seleção olímpica. Após muitas negociações, o atacante conseguiu sua liberação para disputar os Jogos de Tóquio depois de defender o Zenit na Supercopa da Rússia.
O atacante de 24 anos foi o último a se apresentar à delegação, a ponto de chegar já em Yokohama. À época, Malcom disse:
- Sensação única de poder representar o meu país. Estou muito ansioso para começar a treinar com o grupo. Tenho dois dias aí para trabalhar e conhecer os novos companheiros antes da nossa estreia.
Durante a campanha, Malcom se mostrou aguerrido ao dar nova mobilidade à equipe canarinha. Antes da semifinal contra o México, André Jardine destacou o que chamava sua atenção em relação ao camisa 17 canarinho.
- O Malcom é um jogador mais de beirada de campo, joga muito parecido na faixa de campo do Antony, também pode jogar do lado esquerdo, não é novidade para ele - declarou.
A entrada de Malcom renovou o fôlego de um Brasil que estava desgastado após 90 minutos com a mesma equipe. E, curiosamente, um lançamento de Antony abriu caminho para o camisa 17 entrar pelas beiradas e conduzir o Brasil ao ouro olímpico em grande estilo.
Aguerrido, buscou espaços até se desvencilhar da marcação e surgir para finalizar sem dar chances para Unai Simón balançar a rede. O destino de Malcom era levar o Brasil ao ouro.
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