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‘Fantasma’ do doping não assombrou Paris; entenda como organização reduziu casos

Problema é recorrente na história dos Jogos Olímpicos

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Organização dos Jogos de Paris fez grande esforço para reduzir casos de doping (Foto: Dimitar Dilkoff / AFP)

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Os casos de doping são recorrentes na história dos Jogos Olímpicos. Ao longo do tempo, das 159 medalhas que já foram retiradas em Olimpíadas, a maioria tem o doping como motivo. Mas o assunto, que costuma ter grande espaço no debate olímpico, ficou em segundo plano em Paris. Para isso, um grande esforço em equipe foi adotado antes do início das competições.

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Somente dois atletas foram cortados às vésperas dos Jogos em todas as delegações, entre eles, o maratonista brasileiro Daniel Nascimento. E outros dois casos de doping foram registrados até agora, envolvendo um judoca iraniano e uma jogadora de vôlei dominicana. Em Atenas-2004, por exemplo, foram 25 casos de doping, sendo que oito campeões olímpicos perderam a medalha.

O reduzido número de casos de doping nas Olimpíadas de Paris foi resultado de um trabalho que envolveu várias entidades, como a Agência Mundial Antidoping (WADA), a Agência Internacional de Testes (ITA) e a Agência Francesa Antidoping (AFLD), além, é claro, do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A ITA é uma autoridade especializada independente que foi delegada em 2019 pelo COI como a responsável pela organização e gestão dos testes antidoping nos Jogos Olímpicos. Para as Olimpíadas de Paris, mais de 1 mil pessoas foram mobilizadas para atuar nas diversas fases do antidoping.

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Cerca de 360 funcionários franceses e do exterior coletaram amostras nos espaços dedicados ao controle antidoping que foram instalados em cada local de competição. Segundo o site oficial dos Jogos de Paris, todos são treinados em controles antidoping e muitos deles já trabalharam nestas tarefas para agências nacionais antidopagem. As amostras recolhidas foram transferidas para o único laboratório credenciado pela Agência Mundial Antidoping na França, o Laboratório Antidopagem Francês (LADF).

Além disso, a organização dos Jogos realizou um trabalho paralelo junto aos atletas, fornecendo uma série de materiais educativos. Cada estação de controle antidoping disponibilizou cartazes e ferramentas para compartilhar informações sobre regulamentos e direitos antidoping.

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