Gol dos EUA contra o Brasil nas Olimpíadas foi legal? Confira o que diz a regra do impedimento
Jogada foi alvo de polêmica durante a final olímpica
Alvo de polêmica durante a final do futebol feminino das Olimpíadas entre EUA e Brasil, o gol das estadunidenses gerou controvérsia com um possível impedimento que não foi marcado. Apesar das reclamações dos torcedores brasileiros, a arbritragem acertou na marcação.
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No lance, Korbin Albert deu o passe longo e Sophia Smith, que estava em posição irregular, ameaçou ir na bola, mas quem recebeu a assistência e marcou o gol é Mallory Swanson, que não estava impedida. Pela movimentação da camisa 11, muitos se questionaram se ela não havia participado do lance, mas a regra mostra que o lance dos EUA foi legal. Veja o lance e entenda a regra:
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Um jogador em posição de impedimento, quando a bola for tocada (deverá ser considerado o primeiro ponto de contato ao tocar na bola) por um companheiro de equipe, será punido somente se chegar a participar do jogo de forma ativa, ao:
- interferir no jogo por tocar em uma bola passada ou tocada por um companheiro; ou
- interferir em um adversário ao: impedi-lo de jogar ou ter condições de jogar a bola por claramente obstruir o campo de visão do adversário; ou disputar a bola com o adversário; ou, claramente, tentar tocar em uma bola que se encontrar próxima de si, quando esta ação afetar um adversário; ou
executar uma ação que claramente afete a possibilidade de um adversário tocar na bola.
Por isso, o gol dos Estados Unidos foi legal, já que Sophia Smith não atrapalhou a ação de nenhuma jogadora do Brasil com o movimento que fez em direção à bola. A opinião é compartilhada pelo comentarista de arbitragem PC de Oliveira, do Grupo Globo.
— A gente percebe que a Smith estava em posição de impedimento, mas ela não toca na bola. De acordo com a regra, uma jogadora só pode ser punida com impedimento se ela interferir no jogo, tocar na bola, interferir no adversário disputando a bola, atrapalhando campo visual, realizando uma ação que afeta a possibilidade de o adversário disputar a bola ou se ela ganhar vantagem da posição, que é quando a goleira faz a defesa e ela pega o rebote, ganhando vantagem. Só o fato de ela correr na direção da bola não caracteriza infração. Então, o gol é legal — disse.