Injustiçado? Torcedores reclamam de arbitragem nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Reações nas redes sociais aconteceram em eventos de surfe, skate, futebol e judô
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Os torcedores brasileiros têm estranhado o comportamento de alguns árbitros nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na noite desta terça-feira, a judoca Maria Portela não teve um um waza-ari registrado depois de revisão da arbitragem, o que a fez perder para a russa Madina Taimazova, por falta de combatividade, no golden score, dando adeus ao evento nas oitavas de final.
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Mas um dos mais polêmicos casos envolvendo a arbitragem foi o do surfista Gabriel Medina. Em vantagem até últimos oito minutos, ele permitiu que o adversário pegasse uma onda a que ele tinha direito e mandasse um aéreo. O resultado de 9,33 garantiu a vitória para o japonês Kanoa Igarashi.
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Na sequência, Medina lutou pelo bronze. Precisando de 6,22 para alcançar o pódio, ele recebeu apenas um 6,00. Após a derrota, as notas foram divulgadas e as redes sociais começaram a se movimentar para discutir o que tinha ocorrido. Inclusive a esposa do brasileiro, Yasmin Brunet, se posicionou afirmando que foi roubo por parte dos árbitros.
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Acontece que haviam cinco juízes na arbitragem da semifinal e que pontuaram a manobra de Igarashi: Luiz Pereira, do Brasil, que deu 9,00, o neozelandês Daniel Kosoof, com 9,80, o australiano e o francês Benjamin Lowe e Bruno Truch deram 9,50 cada. E por fim, Nuno Trigo Valério, de Portugal, deu a menor nota; 7,50. Igarashi ficou com 9,33 na onda, já que a menor e a maior nota são descartadas antes da média.
🗣️MARIA PORTELA: "O árbitro, se a gente não define, ele tem que definir. E quem tiver um pouco mais de iniciativa, vai levar. Não foi culpa dele. Eu tinha que ter sido mais agressiva, imposto mais o ritmo, por mais que não fosse efetiva. Isso foi o que ela fez e acabou levando". pic.twitter.com/Ly0YBaaKSX
— Time Brasil (@timebrasil) July 28, 2021
O mesmo aconteceu com os também estreantes nos Jogos Olímpicos Kelvin Hoefler e Rayssa Leal, do skate, que ficaram com o segundo lugar, enquanto que os atletas japoneses subiram no lugar mais alto do pódio. Apesar de não terem executado nenhuma manobra acima da média em grau de dificuldade.
O problema parece acontecer também em esportes olímpicos tradicionais. No judô, o waza-ari do também brasileiro Eric Takabatake em cima do coreano Won Jin Kim não foi registrado. O judoca acabou sendo imobilizado, perdendo a luta nas oitavas de final e se despedindo de Tóquio.
No futebol, a situação não tem sido diferente. Douglas Luiz foi expulso com nada menos do que 13 minutos de jogo, por interromper uma situação manifesta de gol. E o Brasil teve que prosseguir contra a Costa do Marfim com um jogador a menos e empatou com o time africano, com o placar de 0 a 0.
Já no boxe, Abner Teixeira chegou a vencer o britânico Cheavon Clarke nas oitavas de final. Após três rounds, 4 de 5 juízes deram vitória para o brasileiro (29-28, 29-28, 29-28 e 30-27), mas para Clarke só um jurado deu 30-27. O que não pareceu ter sentido no momento, porém não foi algo tão grave, pois o brasileiro venceu pela decisão da maioria. Mas o público estranhou a atitude do arbitro.
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