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Marta revela orgulho, certa frustração e critica atuação da árbitra em lance polêmico

Brasileira reclamou de pênalti não marcado no primeiro tempo de Brasil x EUA

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Photo by Franck FIFE / AFP

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A medalha de prata do Brasil no futebol feminino teve um gosto amargo para Marta. Isso porque a Rainha do Futebol se despede das Olimpíadas com lágrimas, três vice-campeonatos e sem conseguir conquistar o ouro com a Seleção. No entanto, na visão da camisa 10, a arbitragem da partida contra os Estados Unidos contribuiu para o resultado final do confronto.

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- Fica um pouco de frustração. No primeiro tempo inteiro, principalmente, dominamos o jogo, criamos oportunidades, poderíamos ter feito, no mínimo, uns dois gols para dar uma tranquilidade maior, mas não fomos felizes nas finalizações. Faz parte de uma final. A gente tem que saber ser fria também na hora da finalização, já que faz a diferença no final das contas. Como eu falei, também temos que falar da árbitra. Eu acredito - vi o replay - que foi pênalti claro, mas está tudo certo. Já sabíamos que jogar contra os Estados Unidos era difícil, porque temos que jogar contra elas e, normalmente, contra os árbitros também - disse Marta, em entrevista à Cazé TV.

O lance ao qual Marta se refere aconteceu aos 21 minutos do primeiro tempo, quando Adriana disputava bola com Dunn na área dos Estados Unidos e foi derrubada, pedindo pênalti. O VAR verificou o lance, mas manteve a decisão de campo de não assinalar a falta dentro da área.

+ Marta se despede das Olimpíadas com lágrimas, marca inédita e outra medalha de prata

Aos 38 anos, Marta deve se despedir das Olimpíadas nesta edição. Assim como o Brasil, a camisa 10 também tem três medalhas de prata no futebol feminino nos Jogos Olímpicos, sendo vice também em Atenas (2004) e Pequim (2008). Todas estas derrotas para as estadunidense.

- Sensação de orgulho. Muito orgulho. Eu acho que, quando ganhei a medalha de prata em 2004 e 2008, não senti tanto orgulho como estou sentindo agora. Foram 16 anos esperando voltar a uma final de Olimpíada e, pelos históricos anteriores da seleção, vamos ser sinceros, quase ninguém estava acreditando que o Brasil chegaria à final e sairia com uma medalha - disse Marta.

- Essa confiança que a gente depositou no trabalho do professor Arthur e a maneira como a gente soube lidar com altos e baixos desta competição... atletas machucadas, eu fiquei dois jogos fora, a galera começa a falar mal, e a gente realmente tentou minimizar os empecillhos, nos fechamos e chegamos à final. Essa medalha representa o resgaste do orgulho que a gente tem em ver que o futebol feminino do Brasil pode ser competitivo, tem talento, mas precisa ser mais valorizado. Muita gente não assiste ao futebol feminino, mas quando a gente perde é o primeiro a criticar - desabafou a jogadora.

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(Photo by Jonathan NACKSTRAND / AFP)

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